quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Marselha X FC Porto (meio desaire)

Sobre o jogo Marselha X FC Porto, evidentemente, cada cabeça sua sentença. Na minha opinião porém, a equipa do FC Porto, não foi tão consistente como deveria e poderia ter sido. Ora vamos lá a ver (em termos práticos, só contam como golos, as bolas que entram) :
Quém marcou primeiro, numa jogada bem construida? Foi o Marselha!
Se exceptuarmos algumas jogadas bem concebidas e melhor postas em prática da primeira parte, as tais transições rápidas (reconheço), quem durante quase todo o jogo ganhou os ressaltos, as chamadas segundas bolas e deu mostras de mais agressividade positiva sobre a bola, de maior velocidade na execução dos lances? Foi a equipa do Marselha.
Se o árbitro não marca o penalti, e , infelizmente casos mais evidentes do que este não têm sido assinalados a favor do FC Porto, então o desaire não teria sido meio, teria sido total.
Bom! Podem sempre dizer que o FC Porto, actualmente não tém um goleador da estirpe dum Fernando Gomes (bota d'ouro) , dum Jardel, ou até dum Benny... e aí estaremos todos de acordo.
Quanto ao resto, também acho que a equipa do FC Porto, dado alguns excelentes reforços contratados no início da época, se trabalhassem melhor e com mais empenho, estaria muito melhor preparada! Mas se isso não acontece, deve-se à orientação ministrada pelo treinador que quanto a mim dá folgas a mais!
Jogadores que mais aprecio na actual equipa do FC Porto : Bosingwa, Bruno Alves, Assunção, Fucile e Lissandro.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Artigo do M.Sousa Tavares

A história está tão bem contada, que não consegui resistir à sua divulgação aqui neste espaço!

A CIGARRA, A FORMIGA E O KALIMERO
O Sporting não sabe perder e, por isso, adoptou a atitude do Kalimero, sempre a queixar-se dos «meninos maus» que lhe roubam a bola no recreio. É já uma cultura entranhada entre os sportinguistas, tão entranhada como o é a cultura de vitória entre os portistas ou a cultura de superioridade entre os benfiquistas.
Como se sabe, há três clubes chamados grandes no futebol português: a Cigarra, a Formiga e o Kalimero.A Cigarra é o Benfica: faz-se tratar por «A Instituição» e auto-intitula-se de «maior clube do mundo» — com direito a diploma e tudo; diz que vai a caminho dos trezentos mil sócios e que terá uns trinta milhões de adeptos da «marca Benfica» espalhados pelo mundo inteiro; a sua grandeza é tão desmesurada, tão avalassadora, que nem é preciso ter, como este ano, uma equipa de futebol «que qualquer treinador do mundo gostaria de treinar», para que os títulos lhe caiam, naturalmente e por vassalagem alheia, aos pés. Porque acha que de há muito adquiriu por usucapião o direito natural aos títulos, «A Instituição» não acredita que estes exijam trabalho, talento e paciência. Resultado: não é campeão nacional em modalidade alguma, excepto em futebol de salão (que teve de começar a praticar exactamente para poder ser campeão em alguma coisa, tirando partido do facto de A Formiga não praticar a modalidade).A Formiga é o FC Porto: passou décadas a prestar vassalagem aos Grandes de Lisboa, aceitando pacificamente o papel de animador inútil dos campeonatos. Até ao dia em que soltou o Grito de Ipiranga e nunca mais parou: ultrapassou confortavelmente o número de títulos nacionais do Kalimero e aproxima-se vertiginosamente dos da Cigarra e, em matéria de títulos internacionais, arrasou: face aos dois longínquos títulos de campeão europeu (numa época em que só três ou quatro boas equipas disputavam a Taça dos Campeões e em que, com estrelinha no sorteio, podia-se ir por ali fora), e face ao mítico título de uma obscura e já defunta Taça das Taças conquistada pelo Kalimero na noite dos tempos, a Formiga tem para apresentar, nos últimos 20 anos, uma Taça UEFA, uma Supertaça Europeia, dois títulos de campeão europeu e outros dois de campeão mundial. Este ano defende os títulos de campeão nacional de futebol, hóquei, andebol e já nem sei que mais. Épocas houve, nestes últimos anos, em que juntou simultâneamente todos os títulos de campeão das modalidades profissionais ou os títulos de campeão nacional de futebol em todos os escalões, dos infantis aos seniores. Tal qual como na fábula, tanto a Cigarra como o Kalimero gritam que os sucessos da Formiga são falsos e resultado apenas de batota — (nacional e internacional, presume-se). Repetem isto há vinte anos na esperança de que, como dizia Goebbells, repetir uma mentira até à exaustão a transforme numa verdade… por exaustão. A Formiga ri-se e segue em frente. Ela sabe que, para ganhar mais vezes do que os outros é preciso muito trabalho, muito talento, muita organização, muita humildade e uma cultura de vitória que não se consegue com simples proclamações de superioridade natural.O Kalimero é Sporting e é o caso mais problemático. Os tempos mudam e os tempos mudaram em desfavor do Kalimero: no futebol nacional, tal como na vida política ou demográfica do país, os tempos evoluiram para a bipolarização e o Kalimero é o parceiro sobejante. Em vão, vive a proclamar que foram eles que trouxeram o futebol para Portugal, que são eles os gentlemen e guardiões do templo com a profusão de condes e barões que deram ao nosso futebol. A verdade é esta: o Kalimero tem hoje menos títulos, no futebol e no resto, menos adeptos, menos assistências e incomparavelmente menos projecção e conhecimento internacional do que a Formiga. Pior do que isso, eles — que se reivindicam de donos do fair-play e do bom gosto — sofrem de cada vez que comparam o seu novo estádio, com nome de Visconde, a essa coisa linear e deslumbrante que é o Estádio do Dragão, e desesperadamente sentem que, em cada nova geração de adeptos que chega ao futebol, são muito mais os dragões do que os leões.O Kalimero não tem culpa disto e, ao contrário da Cigarra, tem feito tudo o que pode e deve para contrariar o inevitável. O Sporting — repito o que já aqui disse — é hoje o clube melhor administrado e o que mais faz para evitar a bancarrota em cuja iminência vivem todos os clubes portugueses (e mesmo que isso passe por sacar à Câmara Municipal de Lisboa negócios e benesses que deveriam fazer corar de vergonha os inspectores do IGAT que conseguiram descobrir graves irregularidades na construção do Estádio do Dragão, porque teria havido uns terrenos do clube permutados com a CMP e sobrevaliados, e assistiram depois, em respeitoso silêncio, a todos os negócios de favor celebrados pela CML com Benfica e Sporting para a construção dos seus novos estádios).Dos três, o Kalimero é o que tem menos dinheiro e menos orçamento para o futebol, o que, em contrapartida, mais talentos cria e exporta, e o que mais faz das tripas coração para se manter na discussão ao nível do topo. Merece por isso um rol de elogios e só não merece todos porque lhe falta uma característica fundamental que distingue os verdadeiros desportistas e o verdadeiro fair-play das falsas nobrezas apregoadas: saber perder. O Sporting não sabe perder e, por isso, adoptou a atitude do Kalimero, sempre a queixar-se dos «meninos maus» que lhe roubam a bola no recreio. É já uma cultura entranhada entre os sportinguistas, tão entranhada como o é a cultura de vitória entre os portistas ou a cultura de superioridade entre os benfiquistas.Como se tal não bastasse, o Kalimero usa, sem pudor algum, uma bitola com dois pesos e duas medidas, convencido de que ninguém nota a hipocresia. Quando acha que tem razões para se queixar do árbitro — o que sucede sempre que não ganha — arma um escabeche de todo o tamanho, com declarações inflamadas, comunicados patéticos ou rídiculas «procissões de luto»; quando são benficiados — o que acontece muito mais vezes e quase sempre quando jogam em Alvalade — calam-se muito caladinhos e assobiam para o ar. Dizem que só não foram campeões no ano passado porque sofreram um golo marcado com a mão, mas fingem não ter visto o golo que entrou dentro da sua baliza e não valeu ou os erros que lhes permitiram sair do Dragão com uma vitória. Este ano, passaram uma semana revoltados porque o árbitro não lhes marcou um penalty na Amadora, que não teria qualquer influência no resultado, mas calaram-se quando, em Alvalade e contra o Setúbal, o árbitro esqueceu um penalty a favor do Vitória, que teria modificado o resultado.O «escândalo» desta semana é porque, dizem eles, lhe roubaram dois penalties na Luz ( o mesmo árbitro que os fez ganhar no Porto, em Abril passado…). Ora, penso que, se há alguém insuspeito a analisar um Sporting-Benfica, é um portista. E o que eu vi é que, dos três lances contestados no jogo, o único que oferece dúvidas acabou a beneficiar o Sporting: um penalty que João Moutinho terá cometido mesmo a terminar o jogo. O primeiro penalty reclamado pelo Sporting faz parte daquela categoria de penalties de que os sportinguistas reclamam aos dois ou três por jogo, já por hábito instalado. E o segundo, é preciso ter muito má-fé e uma total falta de vergonha para o reclamar. O país inteiro viu que não houve penalty algum, que o Katsouranis, a menos que fosse decepado, não podia evitar que a bola lhe batesse no braço. O juiz de linha viu mal e marcou penalty, o árbitro viu bem e não o marcou. Sustentar que deveria ter prevalecido a opinião do juiz de linha, mesmo que ela implicasse uma vitória falsa como Judas e com o argumento de que foi assim que o Benfica ganhou na Amadora, deita por terra, sem honra alguma, quaisquer veleidades de se armarem em donos do desportivismo.Aliás, eu fartei-me de rir, ao ler no sábado e ontem o relato da «histórica reunião» promovida pela Bola entre os presidentes do Benfica e do Sporting. Almoçando antes do jogo, não tiveram dificuldades em entenderem-se na conclusão de que são ambos vítimas das arbitragens, em benefício do «Outro», e irmãos na luta contra o suposto «Sistema» (de que eles controlam tudo: Federação, direcção da Liga, Comissão de Arbitragem e Comissão Disciplinar). Mas — pensei eu com os meus botões — bastaria que houvesse um casosinho ou inventado como tal no jogo do dia seguinte, e lá se ia a harmonia, a irmandade e a luta comum contra as arbitragens e o «Sistema». Dito e feito.PS: Paulo Bento transformou-se agora no farol dos treinadores sem luz à vista. O problema, Jorge Costa, é que o golo do Guimarães foi mesmo golo e não hoube falta alguma sobre o Madrid. E o problema é que os seus jogadores vêm mostrando, jogo após jogo, que a culpa não é dos árbitros. Você, que tão bem conhece e tão bem interpretou a cultura de vitória do FC Porto, é novo de mais como treinador para se refugiar na cultura do Kalimero.

Assembleia para Aprovação do Relatório de Contas da época 2006/07

Relatório de Contas aprovado quase por unanimidade, com algumas abstenções!
Saliento desta assembleia uma proposta dos sócios reformados, para que a Direcção do FC Porto providencie no sentido de ser criado um espaço de convívio para os sócios reformados. Depois de terminada a assembleia, pedi ao Jorge Nuno que não se esquecesse deste assunto ao que ele respondeu que já estaria entregue ao Eng.ro Valente .Pressinto que infelizmente não será bem assim…! No entanto, que o tal espaço de convívio, faz muita falta aos sócios e adeptos do FC Porto, faz!
Referida também a falta duma piscina,pelo sócio do trompete.
Além destes, notamos também a falta dum restaurante junto ao Dragão. Poderia e deveria ser construído naquele terreno desaproveitado e abandonado junto à porta por onde entram os veículos para o parque dentro do Dragão, não fora a falta de "bom senso" do actual presidente da Câmara do Porto em não se entender com os dirigentes do FC Porto, clube mais representativo da cidade do Porto, e já teria sido resolvido o problema.
Desafio a Câmara do Porto a construir nesse terreno desaproveitado, um edifício por esta ordem, piscina, restaurante e silo auto. O qual poderia ser custeado pelo público, bastando para isso criar uma organização e depois propor a aquisição de acções a quem quisesse investir.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Humor

Não deixem de ler e... tentem ter fair play... he he he

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Sabem qual a diferença entre o Benfica e o salário mínimo? A diferença é que no salário mínimo a pessoa ganha, ganha, ganha e nãocompra nada.O Benfica compra, compra, compra e não ganha nada (campeonatos).
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Já me disseram que toda a gente nasce benfiquista...Talvez seja verdade. Explicaria o facto dos recém-nascidos chorarem tanto
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O que há de comum entre um espermatozoide e um adepto do Benfica?É que 1 em cada 3 milhões tem hipotese de se tornar num ser humano
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Sabem o que é pior que o onze de Setembro?O onze do Benfica !!!
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Novo Patrocínio!O Benfica vai mudar de patrocinador. Vai ser a Igreja Universal.Atrás das camisolas virá escrito: 'Só Jesus nos salva...'
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Um benfiquista vai a um vidente e pergunta:'Quando é que o meu Glorioso vai ser campeão nacional?'A vidente responde-lhe: 'Só faço previsões até ao ano 3000!'
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O Benfica vai lançar uma nova raspadinha. Se tu raspares e aparecer o Benfica com uma faixa de campeão no peito, podes ir à padaria mais próxima e trocar por um sonho...
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Sabem qual é a diferença entre um toxicodependente e um lampião?É que o toxicodependente vive da passa e o lampião vive do passado....
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Sabem qual é o novo ponta de lança do Benfica?É o Vidoso, pois os comentadores da rádio dizem assim:'GOLO!!!! Mais um golo duvidoso!!'