sábado, 31 de outubro de 2009

FC Porto 1 Beleneneses 1

Resumo: A equipa Azul e Branca corre muito, mas como também mastiga muito o jogo no meio campo, acaba por jogar pouco!
Além disso, dá a sensação que os Dragões começaram o jogo já com o pensamento no próximo jogo para a Champions em Chipre. Uma primeira parte a 50 à hora, e por conseguinte um primeiro tempo em que exibiram um futebol denunciado dando sempre tempo à aguerrida equipa de Belém de se recolocar nas suas posições defensivas.
Se quase tudo funcionou mal na primeira parte, então no início da segunda passou de mal a pior. Num contra-ataque a equipa dos azuis de Belém marcou e partir daí foi o descalabro. Começou o nervosismo, o atabalhoamento, os passes errados, a mediocridade confrangedora da equipa do FC Porto! Enquanto a equipa Azul e Branca não se convencer que tem de dar o litro em todos os jogos do campeonato, não vamos a lado nenhum. Mais! A equipa do FC Porto tem de entrar a matar logo no início dos jogos. Marcar cedo de modo a conquistar a tranquilidade necessária. Para isso Jesualdo contra equipas que se fecham muito, tem de usar toda a artilharia disponível logo de início, pois marcando cedo obriga os adversários a abrir para correr atrás do prejuizo









Liga Sagres, 9ª jornada - FICHA DE JOGO

Estádio do Dragão, no Porto - Assistência 31 819 espectadores

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Assistentes: José Cardinal e Bertino Miranda
4º Árbitro: António Augusto Costa

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Mariano, Farías e Hulk
Substituições: Belluschi por Falcao (46m), Sapunaru por Rodríguez (53m) e Mariano por Guarín (79m)
Não utilizados: Beto, Nuno André Coelho, Tomás Costa e Prediger
Treinador: Jesualdo Ferreira

BELENENSES: Nelson; Mano, Rodrigo Arroz, Diakité e Barge; Gabriel Gomes, Celestino, Zé Pedro e Ivan; Fredy e Lima
Substituições: Rodrigo Arroz por Devic (45m), Zé Pedro por Fellipe Bastos (51m) e Fredy por Cândido Costa (78m)
Não utilizados: Bruno Vale, André Almeida, Igor e Adu
Treinador: João Carlos Pereira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Lima (46m), Farías (63m)
Disciplina: cartão amarelo a Ivan (64m), Bruno Alves (74m) e Nelson (84m)

Declarações de Jesualdo Ferreira

No rescaldo do empate caseiro com o Belenenses (1-1), em partida da nona jornada da Liga, Jesualdo Ferreira admitiu que este foi um jogo que «correu mal» ao FC Porto, apesar de uma segunda parte de «grande empenhamento». «O resultado não é dramático, mas não é uma situação que nos agrade e temos de a alterar. Vamos trabalhar para mudar aquilo que sentimos que está mal», afirmou.

Belenenses ultra-defensivo
O técnico portista sublinhou o facto dos Dragões se terem confrontado com «uma equipa que só defendeu, com 11 jogadores atrás da linha da bola». Tudo se dificultou como o tento adversário: «Na segunda parte, o FC Porto entrou a perder, e depois houve uma entrega muito grande, uma alteração profunda da estrutura posicional dos jogadores, dos próprios processos de jogo, com o Belenenses a continuar a não passar do meio-campo. Quando não há espaço é difícil ser rápido».

Ocasiões para vencer
Jesualdo Ferreira lembrou que o FC Porto vai continuar a encontrar equipas com um processo de jogo «negativo» e garantiu que, «com tempo e com trabalho», o plantel vai encontrar soluções para ultrapassar essas situações. «Tivemos quatro ou cinco ocasiões na segunda parte, fizemos um golo. Nesse período, foi um jogo de grande empenhamento e intensidade emocional, em que criámos as ocasiões necessárias para ganhar. Aí, surgiu a falta de eficácia, comum em situações destas. Foi um jogo que nos correu mal», resumiu.

PS - Extracto de OJOGO - Hugo Sousa

Inclinado em direcção à baliza do Belenenses, o FC Porto procurava, então, sacudir os pecados da primeira parte: circulava melhor a bola, alternando passes longos com passes curtos para abrir brechas no adversário; imprimia velocidade para garantir desequilíbrios e rondava a área num esforço mais colectivo. Só lhe faltava pontaria, e o "só" é uma maneira simpática de reduzir a incompatibilidade gritante, com Falcao, que começou no banco, outra vez em má evidência na matéria. O problema é que não foi só ele. E, aliás, não foi só a pontaria a faltar -antes disso, ainda na primeira parte, faltou acertar mais passes; faltou um Hulk menos centrado no próprio umbigo; e faltou o meio-campo todo: Meireles pouco inspirado, Belluschi idem aspas e até Fernando algo desconcentrado. Sobrou Bruno Alves a tempo inteiro, desdobrando-se na defesa e ataque, mas sem chegar para tudo.

O golo de Farías, também com ponto de partida num erro do adversário, sossegou um pouco as coisas, porque ainda havia tempo. Mas, também havia pressa e a pressa, como se sabe, pode ser inimiga da perfeição. Foi mesmo. O Belenenses aguentava a pressão como podia, somando o mérito que mostrava a destruir ao demérito do FC Porto na construção. No fundo, era tudo lucro. João Carlos Pereira, numa crise de nervos, com o passar dos minutos, acabou expulso, mas esse breve descontrolo emocional não passou à equipa. Acabou tudo bem para o Belenenses, que é como quem diz... acabou tudo na trave. Pelo meio, diga-se, há umas dúvidas a esclarecer pelo Tribunal de O JOGO.

PS 1 - Tribunal de OJOGO

A equipa de arbitragem que em Janeiro ficará a saber se terá a honra de representar Portugal no Mundial da África do Sul esteve quase perfeita. No denominado "caso do jogo", Rosa Santos é o único a considerar que o árbitro top class errou ao invalidar o golo apontado por Farías, uma vez que Gabriel Gómez parece ter sido, segundo aquele especialista de O JOGO, o último a tocar na bola antes de chegar ao avançado argentino. Jorge Coroado e António Rola entendem que Olegário julgou correctamente. O resto são detalhes sem influência no resultado.

Rosa Santos

Aí é que está a dúvida, mas dá-me a sensação de que a bola vem do defesa do Belenenses. No entanto, é uma decisão muito difícil de tomar. De qualquer maneira, de acordo com o que se vê nas repetições o golo não é bem invalidado.

PS 2 - Domingos Paciência referindo-se ao SLB

À atenção do Jesualdo Ferreira. " É uma equipa de grande mobilidade. Tem jogadores de grande qualidade e muitos desequilíbrios. Quando não consegue, consegue as diagonais do Ramires e do Di María. Quando sente pressão, mete jogo no Cardozo. Quando há dificuldade, o Aimar e o Saviola vêm buscar jogo. Por vezes cria movimentos aleatórios, nem treinados."

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Convocados para a recepção ao Belenenses

29/10/2009

Os regressos de Belluschi e Tomás Costa são as principais novidades da convocatória do FC Porto para a recepção ao Belenenses (9ª jornada da Liga Sagres), agendada para as 20h15 desta sexta-feira, no Estádio do Dragão.

Em comparação com a lista de eleitos para o desafio anterior (FC Porto-Académica, 8ª jornada da Liga, 3-2), saem Fucile e Maicon.

O plantel azul e branco deu por terminada a preparação do encontro frente à equipa do Restelo esta quinta-feira, no Estádio do Dragão, de onde sai mais tarde para estágio.

Fucile (tratamento), Valeri (tratamento e ginásio), Varela, Orlando Sá e Miguel Lopes (tratamento e treino condicionado para os três) repetiram os respectivos programas de recuperação.

Destaque ainda para as presenças do lateral Bacar e do central Abdoulaye, jogadores dos sub-19.

Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Falcao, Rodríguez, Mariano, Hulk, Rolando, Alvaro Pereira, Nuno André Coelho, Farías, Tomás Costa, Sapunaru, Beto, Fernando e Prediger.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

À atenção de Jesualdo Ferreira

A equipa que actuou na segunda parte contra a Académica deve ser a primeira opção do Treinador. Pelo menos nesta fase de dificuldades.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

FC Porto 3 Académica 2

25/10/2009

Exibição pouco consistente da equipa azul e branca, possibilitou boa réplica da equipa dos estudantes. A equipa do FC Porto pareceu acusar algum desgaste devido aos jogos das selecções e da liga dos campeões. Veremos se nos próximos jogos jÁ sem dispensas de jogadores para as selecções o que vai acontecer.


Corria o minuto 65 e o jogo estava difícil de desatar. O FC Porto enfrentava uma Académica muito defensiva, com o objectivo quase exclusivo de deter o ataque portista. Na segunda parte, os Dragões aumentavam o ritmo de jogo, mas a bola teimava em não entrar (até Hulk tinha acertado no poste, dois minutos antes). Mas eis que o golo surge de uma forma improvável, através de um cabeceamento corajoso de Mariano, à entrada da área, após um canto apontado por Raul Meireles. Estava feito o mais difícil e a partir daí o adversário teve de esticar as suas linhas, abrindo espaço para o suplente Farías bisar. Os «estudantes» ainda apontaram dois tentos, um prémio imerecido para quem quase só se limitou a defender.

Em relação à primeira parte do encontro não há muito dizer. O FC Porto perdeu Fucile logo aos dois minutos, por lesão, e gastou o tempo restante a tentar furar a autêntica muralha montada pela equipa conimbricense, que concentrava todos os seus jogadores, em postura defensiva, no raio de uns 25/30 metros. No
segundo tempo, o jogo dos Dragões foi mais fluído, com as oportunidades a sucederem-se: primeiro foram Falcao e Raul Meireles a não chegar ao cruzamento-remate de Hulk (49m), depois Mariano a rematar por cima da barra (61m) e, por fim, o «incrível» acertou no poste (63m), numa espécie de epílogo do 1-0. Com o tento inaugural, aos 65 minutos, o caminho para o triunfo foi desbravado.

Depois da cabeça de Mariano, surgiu o pé de Farías, que aproveitou uma hesitação mínima de Orlando, aos 68 minutos, após cruzamento do autor do primeiro golo, para concretizar o 2-0. O resultado parecia definido, mas o «estudante» Miguel Pedro, com um pontapé de fora da área, fez o 2-1 e os portistas fizeram questão de repor uma vantagem confortável no marcador. Aos 80 minutos, num belo desenho de ataque, Fernando libertou Hulk, que assistiu Falcao, com o colombiano a não conseguir ultrapassar Rui Nereu. O 3-1 surgiria dois minutos mais tarde, novamente pelo pé de Farías, que, com grande frieza, aproveitou a oportunidade que lhe surgiu após lance individual do também suplente Guarín. Já no período de descontos, o resultado sofreu uma enganadora inflexão, que colocou o FC Porto na condição de vencedor pela vantagem mínima. A injustiça d
o 3-2 de Sougou é sublinhada pelo facto do senegalês ter tocado a bola com a mão antes do tiro certeiro, pelo que o lance nunca deveria ter sido validado.

FICHA DE JOGO

Liga 2009/10, 8ª jornada
25 de Outubro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 29.209 espectadores.


Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa).
Assistentes: Ricardo Santos e Pedro Garcia.
Quarto árbitro: Bruno Esteves.


FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Mariano; Hulk, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Fucile por Sapunaru (5m), Rodríguez por Farías (58m) e Raul Meireles por Guarín (69m).
Não utilizados: Beto, Maicon, Nuno André Coelho e Sebastián Prediguer.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

Académica: Rui Nereu; Pedrinho, Orlando, Berger e Emídio Rafael; Nuno Coelho, Tiero e Cris; Sougou, João Ribeiro e Lito.
Substituições: Lito Por Miguel Pedro (66m), Nuno Coelho por Éder (71m) e Tiero por Diogo Gomes (84m).
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Paulo Sérgio e Hélder Cabral.
Treinador: André Villas Boas.


Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Mariano (65m), Farias (68m), Miguel Pedro (76m), Farias (82m) e Sougou (92m).
Disciplina: cartão amarelo a Bruno Alves (66m), Nuno Coelho (71m) e Berger (87m).




JESUALDO FERREIRA: «PERDEMOS 45 MINUTOS»

Ao contrário do resultado, a exibição portista, em particular a da primeira parte, mereceu vários reparos por parte de Jesualdo Ferreira. O treinador dos Dragões falou, inclusive, na perda de 45 minutos e assegurou que esse período será sublinhado a negro, para que a equipa não o repita. Mas tudo mudou após o intervalo. A seguir veio o clique, os golos e os outros que ficaram por marcar.

Em 30 metros
«A Académica jogou em 30 metros, procurando fechar as laterais, onde sabe que o FC Porto é forte. Não fizemos uma boa primeira parte e não creio que isso tenha sido da responsabilidade exclusiva da Académica.»

Pura ilusão
«Um resultado de 3-2 dá a sensação de que houve um jogo muito bem disputado, com duas equipas a procurar a vitória, o que não corresponde, de todo, àquilo que se passou.»

Perder… 45 minutos
«O quadro da primeira parte ficará registado apenas pela negativa. Este jogo servir-nos-á de exemplo, porque perdemos 45 minutos. O clique mental tinha, forçosamente, de acontecer.»

Outros golos por marcar
«Depois da conversa no balneário mudou tudo. Radicalmente. A primeira parte do FC Porto foi má, mas, a dada altura, o resultado poderia ter sido amplo, se fossemos calmos e tranquilos. Poderíamos ter feito mais golos e, na parte final, não controlámos o jogo como deveríamos ter feito, mas também se tornou claro que havia alguma fadiga.»

Disponibilidade física
«Este é o sexto jogo consecutivo que fazemos num espaço temporal muito curto e também é verdade que, para que as coisas corram com alguma normalidade, é preciso que todos estejam fisicamente disponíveis.»

Melhorar processos
«Nos últimos 12 jogos oficiais, ganhámos nove e a equipa tem vindo claramente a subir, independentemente do números de lesionados, mas todos sabemos que os nossos processos, que nos levam a ganhar jogos, têm de ser melhorados.»

domingo, 25 de outubro de 2009

Jesualdo Ferreira

24/10/2009
Solidez em construção
O treinador abordou este sábado a dificuldade em estabilizar processos na equipa, face a algumas lesões e aos compromissos das selecções nacionais: «Queremos ser o mais sólidos possível, mais equilibrados, e a este nível estamos a conseguir. À medida que ganhamos jogos ficamos mais confiantes, acreditamos mais uns nos outros e a equipa acredita nos processos que utiliza. Quando as coisas se equilibrarem, nomeadamente com o fim dos ciclos de jogos das selecções, vamos ter a resultante de tudo o que estamos a fazer agora, com muitas interrupções. A equipa vai naturalmente aparecer em patamares melhores».

TRÊS ALTERAÇÕES PARA A RECEPÇÃO À ACADÉMICA

As entradas de Beto, Nuno André Coelho e Prediger são as principais novidades da convocatória do FC Porto para a recepção à Académica (8ª jornada da Liga), agendada para as 20h15 de domingo, no Estádio do Dragão.

Em comparação com a lista de seleccionados anterior (FC Porto-APOEL, 2-1, a contar para a UEFA Champions League), saem o guarda-redes Nuno e os juniores Alex e Dias.

Os azuis e brancos concluíram a preparação do desafio contra a formação de Coimbra este sábado, no Estádio do Dragão, de onde saem mais logo para estágio.

A sessão de trabalho ficou assinalada pelas ausências de Valeri, Belluschi, Tomás Costa, Varela, Miguel Lopes e Orlando Sá, que repetiram os respectivos programas de recuperação (tratamento para o primeiro; treino condicionado para o segundo e o terceiro; tratamento e treino condicionado para os restantes).

Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Falcao, Rodríguez, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Nuno André Coelho, Farías, Sapunaru, Beto, Fernando e Prediger.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jesualdo reconhece maus momentos da equipa

Jesualdo Fereira tem experiência suficiente nesta competição para ser previdente. " Já me habituei a ver nas últimas jornadas resultados pouco lógicos", acrescentou. Ontem, contudo, "o FC Porto venceu com justiça, teve momentos em que foi melhor e outros em que não. No global, foi uma equipa serena, inteligente que teve apenas um período mau: a expulsão de Mariano", realçou.
..."Fizemos um golo; entrámos muito fortes na segunda parte, graças a algumas alterações de posicionamento que saíram bem. Criámos oportunidades que me levam a pensar que ficaram por marcar alguns golos."

Professor! Não se está a ver que é preciso treinar mais a finalização de meia distância? Pelos vistos não se treina o suficiente estes tipo de lances...!

..Para Jesualdo Ferreira o que "faltou foi alguma maturidade do FC Porto". "Mesmo com dez jogadores, podíamos ter feito mais golos, pois tivemos situações para isso. Fizemos 32 remates, mas a equipa revelou fadiga, devido aos muitos jogos, e porque tem muitos jogadores nas selecções e o interregno foi longo em relação ao último jogo. Mas isto não serve de desculpa; são factos concretos, mas é verdade que faltou alguma qualidade", completou.
Afinal dá-me razão, quando afirmo no meu comentário que a equipa não realizou uma exibição consistente...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

FC Porto 2 Apoel 1

Quarta-feira 21/10/2009
Exibição fraca, muito pouco consistente da equipa azul e branca. Demonstrou recear o adversário, pelo menos deu sempre a sensação de temer os cipriotas. Alguns atletas em baixo de forma e não se compreende como nesta altura do campeonato o futebol de conjunto da equipa está tão desafinado!

TALENTO E BRAVURA NA VITÓRIA 100 DO TREINADOR (Como é evidente discordo)

O desfecho é lógico, mas os números ficam longe de fazer justiça ao vencedor. Pelo caudal ofensivo revelado, pelos embaraços provocados ao opositor e até, em última análise, pela autoria dos golos. Quem faz três, todos os golos de um jogo, não merece que circunstância alguma faça perigar a sua vitória. Mesmo que um deles tenha sido apontado na baliza errada, antes de o caminho da qualificação ter sido retomado com talento e bravura.

A disposição ultra-defensiva do adversário, mesclada por uma apetência relativa para o contra-ataque, exigiu um jogo de persistência aos Dragões, que não perderam tempo para formular a primeira ameaça e vincar a estratégia mar
cadamente ofensiva. Se o propósito portista não ficara suficientemente claro para os cipriotas, um remate cruzado de Hulk, precedido da perda de três adversários para o lance, tornou-o mais do que evidente.

Os ensaios do FC Porto, que comprimiam o APOEL a cada gesto, não cessariam enquanto deles não resultasse o golo, que aconteceria na baliza indevida, antes mesmo de o adversário desferir qualquer remate, caído do céu numa bizarra interrupção do crescente domínio azul e branco, travado por um momento de infortúnio de Alvaro Pereira.

Em 12 minutos, sensivelmente, Hulk recolocava o jogo no ponto de partida, num empate com outros números, nascido do invejável sentido de oportunidade de Falcao e do ténue arco traçado pelo brasileiro, que fez o golo com um toque subtil e colocado.

A pr
essão não conheceria tréguas, especialmente gerada num meio-campo ditador e intensificado nas alas, principal ponto de referência de todos os desequilíbrios, que conduziriam a bola à marca de grande penalidade assim que os cipriotas esgotaram todo o repertório de meios legais para travar o ataque portista. Dali, Hulk também não falhou, “convidando” Chiotis a escolher o lado errado.

Com dez, o FC Porto continuou a ser melhor e mesmo no período em que se viu a jogar em inferioridade numérica poderia ter marcado. Por mais de uma vez. E, entre outros, por Hulk, que bisou na noite em que se estreou a marcar na UEFA Champions League, contribuindo decisivamente para a centésima vitória de Jesualdo Ferreira como treinador portista. Apenas quatro dias depois do bis na Taça de Portug
al.

FICHA DE JOGO

UEFA Champions League, Grupo D, 3ª jornada
21 de Outubro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.212 espectadores

Árbitro: Félix Brych (Alemanha)
Assistentes: Thorsten Schiffner e Mark Borsch
4º Árbitro: Guido Winkmann

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Mariano, Fernando e Raul Meireles; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Guarín (68m), Falcao por Farías (87m) e Raul Meireles por Sapunaru (90m)
Não utilizados: Nuno, Maicon, Alex e Dias
Treinador: Jesualdo Ferreira

APOEL: Chiotis; Satsias, Broerse, Grncarov e Elia; Michail e Nuno Morais; Charalambides, Hélio Pinto e Kosowski; Mirosavljevic,
Substituições: Kosowvki por Breska (38m), Michail por Alexandrou (60m) e Satsias por Papathanasiou (78m)
Não utilizados: Kissas, Kyriakou, Jean Paulista e Zewlakow
Treinador: Ivan Jovanovic


Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Alvaro Pereira (21m, a.g.), Hulk (33m e 48m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo a Satsias (23m), Grncarov (37m), Breska (57m), Broerse (83m) e Helton (90m); cartão vermelho a Mariano (74m)

«O FC PORTO PRECISOU DE SER MUITO FORTE»

Os Dragões deram hoje um passo importante no seu percurso no grupo D da Champions League, ao bater o APOEL por 2-1. Jesualdo Ferreira valorizou o triunfo portista e sublinhou que a equipa precisou de ser muito «forte» e «inteligente» para garantir a vitória.

Jogo colectivo
Para se superiorizar ao adversário, os portistas fizeram uso do jogo colectivo: «O FC Porto melhorou graças ao aumento de ritmo, não em movimentos individuais, mas através da circulação de bola. Tivemos 20, 25 minutos muito bons na segunda parte, com um ritmo intenso, uma pressão muito grande, ocasiões para fazer o 3-1, que poderia ter dado outra tranquilidade à equipa. Fizemos 32 remates à baliza, o que é bem significativo em relação ao nosso domínio».

Resultado justo
O treinador frisou que o resultado foi «justo» e que a classificação dos portistas no seu grupo (segundo lugar, com seis pontos) é justa, mas não deu o acesso aos oitavos-de-final por adquirido. «É lógico pensar que a classificação está muito próxima quando ainda vamos jogar com o APOEL e o Chelsea joga em Madrid, mas a experiência diz-me que as duas ou três últimas jornadas têm resultados pouco lógicos. A nossa confiança alicerça-se sobre o que sabemos fazer, sobre a melhoria que vamos ter até ao novo jogo com o APOEL, mas neste momento é a Académica (próximo adversário na Liga) que nos interessa de verdade».

Sem medo
Jesualdo Ferreira considerou que Hulk, autor dos dois tentos portistas, passa por um «processo de crescimento normal» e, em resposta a um jornalista cipriota, lembrou que no FC Porto «a palavra medo não existe». «Fomos melhores hoje, durante muito tempo quem teve medo do jogo foi o APOEL. O FC Porto, com mais experiência desta competição, foi acima de tudo uma equipa mais consciente, mais realista. Nós sabemos que, em futebol, um lance que muda um jogo pode acontecer num segundo, mas trocaria a palavra medo por expectativa».

Jesualdo: "Só a nossa capacidade nos pode tornar favoritos"

20/10/2009
Na véspera do jogo com o APOEL, da terceira jornada do grupo D da UEFA Champions League, Jesualdo Ferreira destacou a experiência e combatividade do adversário. Apesar dos cipriotas se estrearem na prova, o treinador portista deixou o aviso: só colocando em campo toda a sua capacidade é que os Dragões vão poder confirmar o seu favoritismo.
Experiência e motivação
Na conferência de imprensa de antevisão do encontro, Jesualdo Ferreira fez questão de mostrar o seu conhecimento sobre o APOEL: «É uma equipa experiente, com jogadores de vários países, muitos deles na faixa etária dos 30 anos e com pelo menos 25 jogos feitos na UEFA. O plantel, neste momento, está francamente motivado apenas pela Champions League. É a primeira vez e sabemos o que isso significa. Por outro lado, é uma equipa que até agora jogou com Atlético de Madrid e Chelsea e sofreu apenas um golo. Merecem o máximo de respeito e vão colocar-nos muitos problemas».

Paciência, inteligência e intensidade
O técnico dos Dragões reconheceu que os seus jogadores conhecem melhor o APOEL do que «os jornalistas presentes» e lançou a receita para a desejada vitória. «Vai ser um jogo de paciência, inteligência e grande intensidade. Não há fórmulas mágicas, apenas vamos procurar pôr em prática o nosso jogo, de forma serena, inteligente e paciente», declarou.

Optimismo militante
Apesar da clara noção das dificuldades a ultrapassar, Jesualdo Ferreira lembrou que o FC Porto aborda todos os jogos da Champions League com optimismo. «Vamos ter uma postura de muito respeito, mas de grande optimismo também. Cada desafio da Champions League é um novo problema, que obriga a uma resposta diferente. Nesta perspectiva, só podemos ter optimismo e confiança com base naquilo que é o nosso trabalho», explicou.

SAPUNARU DE REGRESSO

A inclusão de Sapunaru, depois de prolongada ausência devido a lesão, é a nota dominante entre a lista de convocados divulgada por Jesualdo Ferreira, que procedeu a mais oito alterações para a recepção ao APOEL, jogo da terceira jornada do Grupo D da UEFA Champions League.

O leque de opções do técnico portista para o encontro com os cipriotas contempla ainda os regressos de Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Falcao, Fucile, Rolando e Alvaro Pereira, poupados ao jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Sertanense.

Destaque ainda para a permanência dos Sub19 Alex e Dias entre os convocados, que, no sentido inverso, registam as saídas de Nuno André Coelho, Beto, Prediger, Bosingwa, Abdoulaye, Da
vid, Sérgio Oliveira, Claro, Yero e do lesionado Valeri.

No decorrer da sessão de trabalho realizada esta manhã, no Estádio do Dragão, Belluschi desenvolveu treino integrado condicionado, Tomás Costa cumpriu treino condicionado e Valeri fez tratamento. Varela, Miguel Lopes e Orlando Sá deram continuidade ao programa de tratamento e treino condicionado.

O FC Porto recebe, às 19h45 desta quarta-feira, no Estádio do Dragão, o APOEL, do Chipre, em jogo da terceira jornada do Grupo D da UEFA Champions League.

A lista de 18 convocados inclui os seguintes atletas: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Falcao, Rodríguez, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Farías, Sapunaru, Fernando, Nuno, Alex e Dias.

sábado, 17 de outubro de 2009

FC Porto 4 Sertanense 0

17/10/2009
JESUALDO FERREIRA: «FOI UM JOGO IMPORTANTE PARA NÓS»

O FC Porto venceu o Sertanense por 4-0, em encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal, que ficou praticamente resolvido nos primeiros 10 minutos, em que os Dragões apontaram dois golos. No entanto, o treinador Jesualdo Ferreira considerou que o desafio trouxe «muito» à equipa. «O trabalho que nós montámos foi no sentido de garantir a qualificação e tornar o desafio sério e competitivo. Foi um jogo importante para nós», resumiu o técnico.

Rodar e dar ritmo
Jesualdo Ferreira distinguiu dois planos dentro do quadro de atletas que alinharam frente ao Sertanense: «O primeiro tem a ver com os jogadores que não têm tido competição, para os podermos avaliar como queremos. Tinham muito treino e necessidade de jogar, dentro do plano normal de evolução de cada um deles. Outros, como o Hulk, Fernando, Mariano, Farías e o próprio Rodríguez são jogadores com ritmo, que não puderam competir durante 15 dias. Era importante que jogassem, até para fazermos aquilo que fizemos inicialmente».

A vez dos jovens
O técnico portista mostrou-se agradado com a exibição dos futebolistas da equipa de sub-19 chamados para o encontro: «Todos eles tiveram uma oportunidade boa para poderem conviver com este ambiente, o estádio e os adeptos, ao lado de colegas mais velhos e experientes. O que vão fazer no futuro depende deles, da forma como podem gerir a sua progressão. Neste momento têm uma qualidade boa, o que vão ser no futuro depende de muitos factores».

Jogo da Taça de Portugal, 3ª Eliminatória

Confirmou-se o aguardado domínio portista. Como nas duas épocas anteriores, o campeão e detentor da Taça de Portugal venceu por 4-0. Entretanto este jogo serviu para introduzir algumas alterações fazendo descansar os consagrados. Como a estreia de Sérgio Oliveira, de apenas 17 anos, no onze azul e branco ou a conclusão da partida com quatro juniores na formação de Jesualdo Ferreira.

A resistência sertanense, conseguiu resistir até ao sexto minuto,altura em que Hulk desfez o empate. Hulk na transformação dum livre directo, num misto de força e colocação atirou a contar tornando infrutífero qualquer esforço do guarda-redes Paulo Salgado para suster o remate.

O segundo golo resultaria da marcação duma grande penalidade transformada por Farias.

Antes de ceder o lugar ao júnior Yero, Farías voltaria a marcar, ainda no decorrer da primeira parte, com um toque subtil, ao jeito de trivela, antecipando-se à intervenção de Salgado e correspondendo a um cruzamento de Rodríguez, na esquerda.

Num remate cruzado, já perto do final, Hulk fez o golo restante, dado que fica longe de resumir todos os méritos portistas na segunda meta
de. Com quatro juniores em campo – o mais novo, Sérgio Oliveira, de apenas 17 anos, cumpriu os 90 minutos -, o FC Porto construiu oportunidades para desenhar um resultado mais volumoso, mas o guarda-redes adversário fez questão de rivalizar com Hulk pela condição de melhor em campo.

Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 30.012 espectadores

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Tiago Rocha e Inácio Pereira
4º Árbitro: Décio Cordeiro

FC PORTO: Beto; Fernando, Maicon e Nuno André Coelho; Prediger; Mariano «cap», Sérgio Oliveira e Valeri; Hulk, Farías e Rodríguez
Substituições: Farías por Yero (46m), Rodríguez por Dias (61m) e Mariano por Alex (70m)
Não utilizados: Nuno, Abdoulaye, David e Claro
Treinador: Jesualdo Ferreira

SERTANENSE: Paulo Salgado; Renato, Leo Bahia, Flávio Dias e Hugo Ventosa; Filipe Avelar, Rui César «cap» e Leandro; Frazão, Platini e Boiças
Substituições: Frazão por Idris (46m), Boiças por Bruno Grou (61m) e Rui César por Adérito (70m)
Não utilizados: Moretto, Bruno Silva, Moisés e Casquinha
Treinador: Joaquim Mendes

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Hulk (6m e 86m) e Farías (10m, g.p., e 40m)
Disciplina: cartão amarelo a Leo Bahia (56m), Yero (76m) e Filipe Avelar (77m); cartão vermelho a Renato (9m) e Idris (75m)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

FC Porto: Pinto da Costa arrecada 700 mil euros de salários e prémios

A presidência do Conselho de Administração da SAD do FC Porto rendeu a Jorge Nuno Pinto da Costa 700 000 euros brutos na última época futebolística, segundo o relatório enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

PS - 1,9 milhões em salários e prémios

Nas contas enviadas à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estão clarificadas, entre outras questões já esmiuçadas, as verbas que foram destinadas no exercício a remunerações e prémios destinados aos quatro administradores da SAD portista: 1, 075 milhões foram para remunerações fixas e 840 mil euros destinados ao pagamento de prémios, e distribuídos da seguinte forma: Pinto da Costa (700 mil euros), Adelino Caldeira e Fernando Gomes (420 mil euros cada um) e Reinaldo Teles (375 mil euros). Como exerce as funções de administrador não executivo, Jaime Lopes não aufere qualquer vencimento. Os salários dos quatro administradores executivos são definidos por uma Comissão de Vencimento.

De aduladores digo eu...


Bolatti garante apuramento directo à Argentina

A Argentina conseguiu o apuramento directo para o Mundial de 2010 com um golo de Bolatti ao Uruguai, ao que parece, Maradona foi de novo atendido no seu apelo Divino.

domingo, 11 de outubro de 2009

Infelizmente o Rui Rio voltou a ganhar no Porto

Das duas uma: ou no Porto cidade há poucos portistas, ou os portistas da Cidade do Porto, são a vergonha da minha cara... uns vendidos ao partido do Rui Rio.

É uma situação que não se verifica em mais lado nenhum deste País um candidato ganhar contra o Clube mais representativo da cidade... o que me leva a concluir que a maioria dos portuenses são uns pobres de espírito, uns tristes duns alienados pelo partido.

Não consigo inclusivamente perceber como é que altas figuras do CDS que são portistas aceitam misturar-se com um anti-FC Porto como o Rui Rio...!

Extracto retirado do Dragão até à morte
... como podem portistas apoiar Rui Rio, mas não vale a pena. Tenho respeito pelas opções políticas de toda a gente, mas não tenho respeito nenhum por aqueles que colocam o partido à frente do F.C.Porto. Não é por acaso que se diz que se troca de partido, de mulher, mas nunca de clube. Podem chamar-me radical, fanático, o que quiserem. É assim que eu vejo as coisas e ponto final. Em relação a Rio...não esqueço e não perdoo!

Eu também não consigo perdoar, também sou fanático pelo FC Porto.

Desalojar o Rui Rio da Câmara do Porto

Todos os portistas que votarem Rui Rio para a Câmara do Porto estão a atraiçoar o Clube Azul e Branco, serão autênticos Migueis de Vasconcelos. Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele...!

PS - Miguel de Vasconcelos (1590-1640)

Miguel de Vasconcelos foi nomeado escrivão da Fazenda do Reino em 1634 pelo Conde-Duque de Olivares. Um ano depois, a vice-rainha Margarida de Sabóia (Duquesa de Mântua) nomeia-o Secretário de Estado.
A deficitária economia do país e o constante favorecimento de Castela em detrimento dos interesses portugueses, fizeram eclodir em várias localidades do país revoltas e motins populares. O desprestígio das acções de Miguel de Vasconcelos neste contexto levou ao levantamento das massas em Évora e no Algarve em 1637, com ecos noutras zonas do país.
O culminar desses distúrbios deu-se a 1 de Dezembro de 1640 (Restauração da Independência), quando um grupo de fidalgos invade o palácio real de Lisboa e mata a tiro o Secretário de Estado, lançando em seguida o seu corpo pela janela, para junto da multidão que se aglomerava no Paço da Ribeira.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Olhanense 0 FC Porto 3

Liga Sagres 7ª Jornada do campeonato
04/10/2009 Exibição suficientemente competente para conquistar os 3 pontos da ordem.



Uma primeira parte relativamente bem jogada, com excelente desempenho colectivo permitiu tornar as coisas mais fáceis. As assistências de Belluschi e as cabeças infalíveis de Falcao e Bruno Alves ilustram be e justificam o triunfo.
Fucile e Raul Meireles, com dois tiros desviados pela defesa do Olhanense, anteciparam o que chegaria ainda antes do quarto de hora. Os centrais do FC Porto encontravam-se na grande área contrária, na sequência de uma bola parada ofensiva, e Belluschi percebeu a oportunidade. Falcao estava «esquecido» na muralha algarvia e o passe saiu perfeito para uma execução também perfeita de Falcão.
No minuto seguinte Falcão só não voltou a marcar por um triz, valendo a grande defesa de Bruno Veríssimo. O guarda-redes da casa, de resto, roubaria golos certos a Hulk e, uma vez mais, a Falcao, instantes depois de ter apanhado um valente susto, quando um dos seus defesas cabeceou ao seu poste esquerdo.

O 2 - 0 chegaria em cima do intervalo, em nova assistência de Belluschi, que desta vez acertou na cabeça de Bruno Alves. O «capitão» elevou-se mais alto que toda a gente e cabeceou a contar. Mesmo assim, o Olhanense ainda in
sistiu em dar boa réplica, graças a um futebol positivo e uma postura descomplexada que exigiu sempre a máxima atenção à equipa Azul e Branca.

Na segunda parte, há a registar o segundo de Falcao, agora com o pé, e, destaque também para dois tiros de Hulk, um a 118 km/h e outro num arco tremendo, e para mais um par de excelentes defesas de Bruno Veríssimo a tirar golos certos a Raul Meireles e Valeri. Por fim, o Olhanense continuou a tentar encurtar distâncias, com FC Porto a gerir o ritmo, criando sempre perigo em transições aceleradas.

FICHA DO JOGO
Liga 2009/10 (7ª jornada, 4 de Outubro de 2009)
Estádio José Arcanjo, em Olhão
Assistência: 7.984 espectadores

Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)
Assistentes: Hernâni Fernandes e Gabínio Evaristo
4º árbitro: Luís Catita


OLHANENSE: Bruno Veríssimo; Miguel Garcia, Sandro, Éder Baiano e Carlos Fernandes; Rui Baião, Castro e Rui Duarte «cap.»; Toy, Rabiola e Ukra
Substituições: Toy por Nwokolo (46m), Rui Baião por Guga (46m) e Rabiola por Zequinha (82m)
Não utilizados: Ricardo Ferreira, Tengarrinha, Messi e Paulo Sérgio
Treinador: Jorge Costa


FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Hulk, Falcao e Mariano Gonzalez
Substituições: Mariano por Guarín (57m), Belluschi por Tomás Costa (79m) e Raul Meireles por Valeri (8m)
Não utilizados: Nuno, Maicon, Farías e Prediger
Treinador: Jesualdo Ferreira


Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Falcao (14 e 85m) e Bruno Alves (45m)
Disciplina: Cartão amarelo a Alvaro Pereira, Rui Duarte (53m), Guarín (68m) e Guga (68m)

04/10/2009
- JESUALDO FERREIRA: «TORNÁMOS O JOGO FÁCIL»

A vitória no terreno do Olhanense, por 3-0, em jogo da sétima jornada da Liga, foi o «encerrar de um ciclo difícil», na visão de Jesualdo Ferreira. Para o técnico do FC Porto, a equipa tornou «o jogo fácil», depois de obter uma vantagem de dois golos ao intervalo, mas teve de suar na segunda parte para manter (e mais tarde ampliar) o marcador.

Ciclo de três vitórias
«Da mesma forma que tornámos o jogo fácil na entrada, podíamos tê-lo tornado mais difícil na segunda parte. Houve uma quebra que é normal, depois de uma sequência de três jogos, com resultados favoráveis [vitórias sobre Sporting, Atlético de Madrid e Olhanense]. O FC Porto não conseguiu segurar a bola, o Olhanense colocou no meio-campo jogadores mais rápidos, experientes e potentes. No final, tivemos três ou quatro lances em que deveríamos ter marcado, não nos é permitido falhar aquelas oportunidades», declarou o técnico.

A importância da equipa
O avançado Falcao esteve mais uma vez em destaque, ao apontar dois golos, num total de sete tentos em sete jornadas da Liga. «O mais importante é a equipa. O rendimento, neste momento, é bom. Tenho oportunidade de fazer golos graças ao trabalho do grupo. O principal é ganhar coisas importantes com esta equipa, se vierem os golos melhor, estou contente por estar a vencer e a marcar», afirmou o colombiano.

domingo, 4 de outubro de 2009

FC Porto, Convocados para Olhão

03/10/2009
TRÊS ALTERAÇÕES PARA A VISITA A OLHÃO

As entradas de Fernando, Prediger e Nuno são as principais novidades da convocatória do FC Porto para a visita ao Olhanense (7ª jornada do campeonato), agendada para as 20h15 de domingo, no Estádio José Arcanjo, no Algarve.

Em comparação com a lista de seleccionados anterior (referente à UEFA Champions League), saem Sapunaru, Beto e o júnior Dias.

O plantel azul e branco concluiu este sábado, no Estádio do Dragão, a preparação para o desafio frente à equipa de Olhão. No decurso do ensaio, Sapunaru acusou uma mialgia no adutor da coxa direita.

Quanto a Rodríguez, Varela, Miguel Lopes e Orlando Sá, continuam a cumprir os correspondentes planos de recuperação (tratamento para os dois primeiros e tratamento e treino condicionado para a restante dupla).

Os Tetracampeões Nacionais viajam ainda hoje (voo marcado para as 15h00) para o Algarve, onde disputam, amanhã, mais uma ronda da Liga 2009/10.

Lista de convocados: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Valeri, Falcao, Mariano, Hulk, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Farías, Tomás Costa, Fernando, Prediger e Nuno.

PS - 02/10/2009
JESUALDO FERREIRA: «ESTAMOS NUM PERÍODO BOM»




O treinador do FC Porto já o tinha dito antes do confronto com o Atlético da Madrid (2-0), para a UEFA Champions League, e não vê motivos para alterar a sua análise: na véspera do jogo com o Olhanense, os Dragões estão num «período bom». As duas últimas vitórias, frente aos espanhóis e ao Sporting, «certificaram algumas melhorias do ponto de vista da qualidade da equipa», que «respondeu bem» em «situações de maior dificuldade».

Adversário difícil
A deslocação ao terreno dos algarvios encerra dificuldades que o técnico não esconde: «O Olhanense tem feito uma boa carreira desde o início do campeonato. Tem uma qualidade de jogo muito boa e também sabemos que, pelo facto de jogar com o FC Porto, vai ter uma motivação bem maior. É o encerramento de um ciclo importante e um encontro de grau de dificuldade elevado, tão difícil como os jogos com o Chelsea ou o Sporting de Braga, que nós não ganhámos».

Estabilidade emocional
As prestações da equipa frente ao Sporting e ao Atlético de Madrid deram a
Jesualdo Ferreira a certeza de que o plantel está cada vez mais coeso: «A equipa foi capaz, nos dois encontros, de fazer jogos equilibrados. Isso permite uma maior estabilidade emocional e táctica, e é isso que procuramos desde início. A melhoria de alguns jogadores só acontece com a melhoria da equipa. Jogo a jogo, adquire-se um conhecimento, por parte de todos, do que são as regras do jogo e temos uma equipa mais segura».

Estratégia do clube
O treinador fez um «desafio» aos jornalistas, relativamente às suas análises: «Primeiro era o Hulk e mais 10, depois o Hulk saiu da equipa, o FC Porto ganhou e ele passou a ser um problema, depois passou a ser não sei o quê. Quando estabilizam as vossas posições?». Jesualdo Ferreira lançou também algumas luzes sobre a filosofia do clube: «Tenho a tarefa de formar equipas fortes, sabendo que tenho de ajudar alguns jogadores que chegam a serem mais fortes. Não temos nenhum poder de voltar a ter grandes equipas se não trabalharmos arduamente com os atletas que temos. Não vamos lamentar as ausências ou a falta de alguns jogadores. É importante perceberem que a equipa que jogou com o Atlético de Madrid tinha cinco elementos que não alinharam na época passada, quando empatámos e os eliminámos».

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Declarações de Jorge Nuno crítica à C S Desportiva

O clássico entre o FC Porto e o Sporting está arrumado no calendário, mas a contestação dos leões ao árbitro Duarte Gomes continua bem presente. Pinto da Costa não lhe encontra sustentação. "Não compreendo. Não vou discutir esse assunto. Também não compreendo que não tenha sido perguntado aos ex-árbitros que compõem o Tribunal de O JOGO qual a sua opinião sobre o cartão amarelo ao Abel, quando ele travou irregularmente o Hulk, que estava isolado. Não me vou estar a pronunciar sobre arbitragens, mas apenas digo que não compreendo a contestação do Sporting [a Duarte Gomes]".

Para Pinto da Costa, o problema não está na qualidade das arbitragens, mas sim naquilo que se fala delas. "Não vou comentar se as arbitragens são um problema. Não sou 'expert'. Se fosse, estaria no 'Trio d'Ataque' e no 'Dia Seguinte'. Penso que a arbitragem portuguesa é melhor do que a de muitos países do primeiro plano do futebol europeu. O que não há em sítio nenhum são pessoas que não percebem nada de futebol a fazerem programas televisivos nos quais se gasta 80 por cento do tempo a discutir questões de arbitragem, até de forma não isenta. Se houvesse programas em que três pessoas em cada canal discutissem a comunicação social, naturalmente os jornalistas teriam menos serenidade para fazer o seu trabalho. É evidente que é mais fácil atrair audiências quando se fala num amarelo ou num vermelho por mostrar e num fora-de-jogo tirado por centímetros ou milímetros . A arbitragem é capaz de se sentir incomodada", afirmou.

Hermínio Loureiro - o presidente da Liga de Clubes também saltou para a conversa de Pinto da Costa. Tudo devido a uma afirmação recente do presidente do Leixões, Carlos Oliveira, que referiu ser obrigação de Hermínio Loureiro demitir-se da presidência da Liga caso vença a corrida autárquica a Oliveira de Azeméis, ainda que por lapso a pergunta a Pinto da Costa tenha sugerido ter sido o presidente do Braga quem o afirmara. "É a opinião dele. É um problema autárquico. Se isso for assim, quase que aconselhava os munícipes de Oliveira de Azeméis a votarem nele [em Hermínio Loureiro]", referiu, para depois corrigir o pensamento. "Se calhar não votam, porque terão outras opções para a sua terra", acrescentou.


Falcão (curiosidades)

Mais de 22 anos depois do calcanhar mágico de Madjer, houve outro calcanhar a recuperar as memórias dos portistas. Ontem, o argelino brincou com o assunto, Futre reviveu a noite de glória de Viena e Gomes elogiou o instinto matador de Falcao. Assim, mais de duas décadas depois de o FC Porto ter conquistado a Taça dos Campeões Europeus graças, em boa parte, à magia do argelino, agora foi um colombiano a encantar. Com a devida diferença na importância do golo, a beleza é mesma. E este rendeu 800 mil euros pelo triunfo.

Falcao é o homem do momento. Já leva seis golos em sete jogos e afirma-se como a grande referência na área portista, papel que, na época dourada de 1986/87, era de Fernando Gomes. O bibota de ouro, que não jogou em Viena por estar lesionado, encontra algumas semelhanças entre ambos, sobretudo no instinto goleador, mas lembra que os tempos são outros. "A forma como o FC Porto joga agora é diferente do meu tempo. Na altura, tinha sempre dois extremos que cruzavam constantemente. Agora, o FC Porto joga com três avançados", referiu. Em todo o caso, Gomes concorda que Falcao é "um jogador com instinto de matador" e que "os gestos técnicos são os mesmos" nos grandes avançados.

Além da mobilidade e do jogo de equipa, Gomes diz estar "impressionado com a capacidade de concretização" de Falcao. "Já fez seis golos e quase todos diferentes: de cabeça, com o pé direito, com o esquerdo e de calcanhar. Está confiante, joga para a equipa e abre espaços. O que valoriza ainda mais o seu rendimento é o facto de a equipa ainda não estar ao nível que poderá atingir em breve", frisou.

Faz hoje quatro anos que Falcao marcou o primeiro golo profissional. Foi num jogo em que o River Plate venceu o Independiente por 3-1. Falcao tinha, na altura, 19 anos. Data: 2 Outubro de 2005.