quarta-feira, 30 de junho de 2010

PRÉ-ÉPOCA ARRANCA NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA

29/06/2010
 O FC Porto inicia a pré-temporada 2010/11 na próxima sexta-feira, 2 de Julho. A primeira sessão de trabalho da nova época está marcada para as 10h00 (aberta 15 minutos à comunicação social), no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia.
Os Dragões permanecerão uma semana no Olival, onde defrontam, a 8 de Julho, o Tourizense, em jogo-treino, seguindo no dia 9 para o estágio em Marienfeld.
Na Alemanha, os azuis e brancos disputam dois desafios de preparação (a 11, frente aos alemães do Preussen Munster, às 15h00, e a 15, contra os turcos do Trabzonspor, às 19h00), regressando ao Porto no dia 16.
Quanto ao Jogo de Apresentação, realiza-se a 18 de Julho, no Estádio do Dragão. O adversário é o Ajax, da Holanda.
PS - Walter   
Força e potência para o ataque, Walter é visto pela Imprensa brasileira como um bom reforço para o FC Porto, que garante um avançado jovem, de grande margem de progressão e que poderá assumir-se rapidamente como um forte concorrente a um lugar no ataque se a adaptação decorrer sem sobressaltos. "É um trabalhador, luta por todas as jogadas até ao fim, sabe usar o físico e aparece muito bem na hora do remate", comentou Amauri, jornalista do diário Zero Hora, que acompanha o Internacional de Porto Alegre diariamente. Não admira, por isso, que o apelidem de "bigorna", tal a sua força física. "É também brigão, vai a todas e impõe-se com facilidade", acrescentou Felippe Costa, jornalista de "O Globo", que acrescentou outro apelido: "bomba", dada a força que aplica quando alveja as redes adversárias. A força e a compleição física de Walter surgem, portanto, como as qualidades que melhor servem para caracterizar o brasileiro, que parece que até partilha características comuns com Hulk, mas cuja área de influência se limita mais à grande-área, ao contrário do Incrível, que tem preenchido todas as posições do ataque azul e branco. As expectativas em redor de Walter são bastante elevadas, até porque é mais um jogador que jogou na selecção brasileira sub-20, tal como o médio Souza, recentemente contratado e apresentado.

PS1 - Kléber treina sozinho em Ofir .   Descansem os adeptos do FC Porto, porque Kléber não tem estado parado nestes últimos dias. Apesar de continuar a não trabalhar com o restante plantel do Marítimo - o cenário voltou a repetir-se no dia de ontem -, de forma a proteger-se de qualquer lesão que pudesse sofrer num choque com um companheiro, o avançado tem treinado sozinho no relvado do hotel de Ofir onde a equipa madeirense se encontra instalada. Aliás, o jovem brasileiro só aguarda por instruções por parte dos dragões para deixar o estágio e deslocar-se a uma clínica para realizar exames médicos, uma vez que a transferência parece estar iminente.   Ideia diferente vai tendo Carlos Pereira, que atira para o Atlético de Mineiro a responsabilidade de "explicar o que se está a passar" em torno de Kléber. "O acordo que supostamente existe entre Atlético de Mineiro e FC Porto ainda não conta com o acordo do Marítimo", sublinhou o presidente do clube insular, lembrando que qualquer negócio terá de ser feito "dentro dos parâmetros de igualdade e respeito que se exigem". "O que é melhor para o FC Porto, para o Atlético Mineiro e para o Kléber não tem de ser o melhor para o Marítimo", acrescentou, logo depois de reiterar que "as pessoas que estão a aconselhar o Kléber estão a equivocar-se". BFM n'OJOGO

domingo, 27 de junho de 2010

SUB-17 - FC Porto é bi-campeão nacional de Juniores B

26/06/2010
O F.C. Porto sagrou-se este sábado bicampeão nacional de juniores B. Os Dragões derrotaram o Sporting por 2-0, na sexta e última jornada da fase final e ultrapassaram os leões na classificação final. Só a vitória interessava, e os golos apontados por Lupeta e Ricardo Alves, aos 65 e 70 minutos, valeram o título.


A formação orientada por Pedro Emanuel inaugurou o marcador por intermédio de Lupeta, num lance de confusão na área leonina. Pouco depois, Ricardo Alves fez o 2-0, com um excelente pontapé.

O FC Porto alinhou com a seguinte equipa: Eloi, Ruben, Hugo, Ferreira, Bragança, Paulo Jorge, Erik Gray (Adriano, 48m), Ricardo Alves (Júlio, 75m), Lupeta, Tó Zé «cap» e Fábio (Catarino, 70m).

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Walter do Internacional de Porto Alegre poderá vir a ser reforço do FC Porto


O FC Porto está interessado em Walter, mas a nova investida de que se fala junto do Internacional de Porto Alegre...
Insistência com Colman
O médio argentino Gustavo Colman, do Trabzonspor, continua nos planos do FC Porto, de acordo com notícias veiculadas pela Imprensa da Turquia, insistindo-se numa espécie de braço-de-ferro entre portistas e os franceses do Toulouse, também de olho no jogador de 25 anos. O passe está avaliado entre os cinco e os seis milhões de euros,mas Stepanov poderia entrar no negócio.
Farías por Maicon
O presidente do Cruzeiro viaja para o Porto na terça-feira para fechar a contratação de Farías, disse Valdir Barbosa. O gestor do futebol do Cruzeiro acrescentou que a compra do argentino implica a cedência dos 50% do passe de Maicon que pertencem ao seu clube. O FC Porto ficaria, assim, com a sua totalidade.

O Mister Pedro Emanuel


Pegando um pouco nesta experiência nos sub-17, que tipo de treinador é o Pedro Emanuel?
Não mudei, sou igual ao que era enquanto jogador. Sou uma pessoa tranquila e que gosta de ter um bom relacionamento com o grupo de trabalho, factor que para mim é fundamental. Aqui, nos sub-17, os jogadores sabem que podem falar comigo sobre tudo. Tento passar-lhe os ensinamentos que tive durente anos e explicar-lhes a melhor forma de trabalharem os aspectos menos positivos. Para além disso, gosto de ver bom futebol, gosto que os jogadores retirem prazer do jogo, gosto que a minha equipa tenha a bola... E nestas idades, é importante introduzir o divertimento dentro da responsabilidade.
O que o motiva na carreira de treinador?
A paixão pelo futebol, sem dúvida, mas também o facto de querer aprender tudo aquilo que o futebol ainda me pode ensinar. Para além disso, tenho uma grande paixão por esta relação humana que existe, não só a nível individual, mas também a dinâmica de um grupo de trabalho, porque sou uma pessoa extremamente sociável. Sou muito exigente naquilo que faço, mas também tenho uma grande paixão pela minha profissão.
Quais são os seus planos e sonhos a médio/longo prazo?
Todos traçamos os nossos objectivos e eu também tenho os meus, mas nunca fui pessoa de subir dois degraus de cada vez. Quero preparar-me bem para o futuro, evoluir de uma forma sustentada e pensada, porque gosto de dominar muito bem aquilo que faço.  
Há ensinamentos que retira desta experiência...?
Aprendi muito. Ainda ontem, na conversa que temos diariamente, disse isso aos jogadores. Estou aqui para os ajudar, mas também para receber o muito que eles me podem ensinar. Trabalhar com jovens de 16/17 anos tem sido fantástico e eles percebem que estão aqui para evoluir em todos os aspectos, não só técnicos, tácticos ou físicos, mas essencialmente como homens. Para nós, é muito importante que eles também tenham sucesso na escola. Se forem jogadores profissionais é óptimo, mas se não conseguirem, podemos orgulhar-nos de lhes termos dado todas as condições para eles se prepararem para as exigências da vida.
É mais fácil comandar um grupo de miúdos ou de seniores?
É completamente distinto. Temos de ter cuidado com a forma como falamos com os mais novos, porque estão moldar as suas personalidades. Quando lidamos com homens feitos, exige-se outro tipo de discurso.
Foi jogador, agora é treinador. A perspectiva mudou muito?
É oposta. Enquanto jogadores, somos sempre um pouco egocêntricos. É normal, porque os jogadores querem jogar, pensam que são melhores. A perspectiva do treinador é mais abrangente e gerir um grupo com 24/25 jogadores nunca é fácil.
Há alguma situação em que tenha ficado chateado com uma opção de um treinador e que agora perceba melhor?
Tive muitas... Aliás, quando não jogava ficava sempre chateado com o treinador [risos]. Actualmente, quando digo os que vão jogar, aqueles que não são escolhidos olham sempre com cara de chateados como quem diz 'este tipo não percebe nada disto'. Ficava aquela azia momentânea, mas que passava rápido. No meu caso funcionava como uma motivação-extra. E este é um dos problemas de muitos jogadores: quando não jogam, começam a desleixar-se e a trabalhar mal, e quando surge uma oportunidade não estão devidamente preparados, acabando por dar razão ao treinador. Quem não joga tem de trabalhar ainda mais, para obrigar os que jogam a continuar bem, sob risco de perderem o lugar. Esta tem de ser a dinâmica de um grupo, ainda mais no FC Porto, que tem muitos jogos por época.

Kléber quase Dragão

Faltam alinhavar alguns detalhes mas a transferência parece estar bem encaminhada. O Atlético Mineiro confirmou oficialmente, pela voz do seu presidente, Alexandre Kalil, ter fechado com o FC Porto a mudança do avançado Kléber, de 20 anos, para o Dragão. A O JOGO, o empresário do jogador, Luciano Brustolini Guerra, reforçou a informação. "Sim, houve já um acordo definitivo entre FC Porto e Atlético Mineiro. Falta apenas acertar uns detalhes sobre o contrato do jogador, que pode ser de quatro ou cinco anos, mas esses detalhes resolvem-se facilmente. Viajo para Portugal na segunda-feira", disse. E o Marítimo, como fica nesta história? "O Kléber ainda está na Madeira, mas, embora não esteja por dentro de todos os detalhes, porque isso diz respeito aos clubes, acredito que se não estivesse tudo acordado com o Marítimo, o que disse o Atlético Mineiro não seria assim tão definitivo." A cedência de jogadores portistas aos madeirenses pode ser uma das contrapartidas, que, ontem à noite, estavam a ser alinhavadas.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Segundo as más linguas



Oferta de 3,5 milhões de euros por metade do passe de Walter - O FC Porto está preparado para atacar a fundo o ponta-de-lança Walter, admitindo, segundo boas fontes, chegar aos três milhões e meio de euros por 50 por cento do passe do jogador. A medida é um reforço da tentativa de contratação deste jovem atacante de apenas 20 anos, mas já titular no campeão mundial de clubes em 2006, nova proposta (a primeira foi de 2,5 milhões) que vai, afinal, de encontro ao que fomos avançando nas últimas edições: Walter é realmente uma aposta firme, e o dragão estará disposto a investir uma soma considerável, mesmo que, aparentemente, estivesse acima das possibilidades actuais do FC Porto, forçado a medir ao cêntimo cada novo investimento. No entanto, informações (ainda) não oficiais garantem que o negócio poderá realmente efectuar-se numa esfera entre três e quatro milhões de euros por metade do passe, enquanto a negociação da outra metade do passe, que é de Juan Figger, poderia ser mais fácil. Umberto Rimoldi, representante local do atleta, que está ligado a Juan Figger, disse a A BOLA que ainda não há «certezas» sobre o assunto «e só Figger terá os pormenores essenciais», mas fontes do clube brasileiro vão passando para a imprensa de Porto Alegre a certeza de que o FC Porto já terá formalizado uma oferta considerada «interessante», atendendo a que o Internacional tem a cotação de Walter em alta mas, com a chegada iminente de Rafael Sóbis, estará mais à vontade para transferir Walter, talvez o jogador a sacrificar (pela sua juventude) no onze, perante a entrada iminente de Sóbis, resgatado no Qatar.

Vítor Queirós e José Carlos de Sousa n'A Bola
PS - Preço de Kléber pode duplicar...

O reforço do ataque continua a dominar as preocupações do FC Porto numa altura em que André Villas Boas começa a retocar os primeiros esboços do grupo com que vai trabalhar, e a intenção de incorporar Kléber não caiu, mesmo com o Atlético Mineiro a pretender, agora, impor novas exigências financeiras. Kléber foi discutido há duas semanas em Belo Horizonte com o emissário portista (António Araújo) e o acordo de princípio ficou pré-estabelecido nos dois milhões de euros pela totalidade do passe, com o FC Porto a assumir compensações ao Marítimo, que tinha o jogador sob contrato de empréstimo por mais um ano.
No entanto, e por razões não descodificadas, Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, terá duplicado as exigências financeiras, indiferente ao compromisso pré-estabelecido e que levara, entretanto, o FC Porto a preparar uma série de opções compensatórias para o Marítimo. 
Vítor Queirós n'A Bola

Pawel Kieszek para substituir o Nuno Espírito Santo

Com 26 anos, Kieszek já está perfeitamente identificado com o futebol português, apesar de um percurso difícil. Na primeira temporada, só cumpriu 12 jogos com a camisola do Braga. Por isso, em Janeiro foi emprestado ao Setúbal, fazendo a segunda metade do campeonato na condição de titular. Foi aí que mais deu nas vistas ao longo de dez partidas. 
Pawel Kieszek não será o primeiro guarda-redes polaco a vestir a camisola do FC Porto, nem sequer o segundo. Da lista de guarda-redes estrangeiros adquiridos pelos dragões desde a fundação do clube, houve dois polacos que se evidenciaram por razões distintas. As boas recordações referem-se a Josef Mlynarczyk, que entre 1985 e 1989 realizou brilhantes exibições pelo FC Porto, incluindo nas históricas finais de Viena e Tóquio (Taça dos Clubes Campeões Europeus e Taça Intercontinental). Mly ficou conhecido pelas defesas sóbrias e eficazes, com a frieza a vincar-lhe um estilo muito próprio. Andrezj Wosniak é o responsável pelas más recordações: esteve no FC Porto em 1996 e 1997, mas não chegou a cumprir duas dezenas de jogos. Motivo? A segurança não parecia ser um atributo e por isso nunca convenceu. 


PS - Samir Badr

Tem quase dois metros, mas foi passando despercebido até o nome figurar na lista de jogadores que André Villas-Boas poderá observar no estágio. 
Interessa, isso sim, dizer que chegou dos Estados Unidos há alguns meses e, bem vistas as coisas, poderá estar muito perto de dar corpo ao verdadeiro sonho americano: da experiência nos juniores a outra experiência, agora na equipa principal, pode ser um instantinho. Não será uma inteira novidade para ele, que se integrou nalguns treinos na última época e tratou de explicar como manteve as mãos firmes. "Foi um bocadinho intimidante para mim, com apenas 17 anos na altura, ter de parar remates do Hulk, do Falcao ou do Bruno Alves. Agora, o meu objectivo é mesmo esse: treinar com eles regularmente para conseguir entrar nas opções"...
A chegada ao Porto, conta, começou por ser uma aposta pessoal. "Depois de falar com a família e os meus representantes, decidi experimentar Portugal. Quando contactámos o FC Porto, os olheiros do clube já me conheciam de um torneio que fiz em França com uma selecção americana de sub-17. Aceitaram-me à experiência, a semana correu-me bem e, depois, eles trataram de arranjar uma maneira de me garantir regularidade de jogo na Liga Intercalar. O meu objectivo, depois de passar esta época que vamos entrar, é lutar para ser o segundo ou o terceiro guarda-redes da equipa principal. Acho que o FC Porto não me teria contratado se não tivesse visto em mim a mínima habilidade."
...Mas, confessa, as lições que mais lhe agradam são as de Wil Coort, responsável pelos guarda-redes, e Patrick Greveraars, treinador dos juniores. "O Patrick foca-se em cada jogador individualmente e tira o melhor de cada um. O Wil Coort desafia-me em todos os treinos".

A importância da (força) condição física no futebol

O ex-internacional alemão, Franz Beckenbauer, em declarações ao diário “Bild” acredita que a Alemanha estará “melhor” e com “mais força” do que a Inglaterra no jogo de domingo dos oitavos de final do Mundial 2010.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Contratação de jogadores

No FC Porto quem tem por missão contratar jogadores não aprende mesmo!
Depois do exemplo Costinha 1,82. De Coo Adrianse ter declarado que o trinco ideal seria o Paulo Assunção com mais 10 cm de altura. De se saber que o melhor trinco que existiu no passado recente Patrick Vieira 1,9 e tal . Foram agora contratar o Souza 1,76!!!
Escusado será dizer que vai ser uma nulidade nos lances de futebol aéreo.

PS - Maradona sobre Lionel Messi
Quanto à liberdade posicional de Messi dentro de campo, Maradona explicou que foi algo sempre teve em mente. “Nunca quis um Messi estático. Quero que ele se sinta próximo da bola, porque isso dá-nos a possibilidade de sair em contra-ataque, de criar situações ou de fazer uma assistência”, disse.

domingo, 13 de junho de 2010

Rui Silva continua como observador de adversários

O gabinete de observação de adversários do FC Porto vai ser liderado por Rui Silva. Depois da definição da equipa técnica, André Villas-Boas concordou com a continuidade deste elemento, que chegou ao FC Porto por indicação de Jesualdo Ferreira no início da época de 2006/07. No fundo, Rui Silva vai fazer aquilo que Villas-Boas fez durante muitos anos para José Mourinho, tanto no FC Porto, como no Chelsea a Inter de Milão. Rui Barros, adjunto da equipa técnica nos últimos anos, também vai integrar o gabinete de observação, que não se limitará a estudar os adversários. Analisar jogadores potencialmente interessantes, no mercado nacional ou internacional, e acompanhar jogadores emprestados pelo FC Porto são algumas das funções.
Cada vez mais, a observação dos adversários assume um papel de destaque no futebol moderno. Todos os pormenores contam e o conhecimento profundo de uma equipa possibilita ter alguma vantagem em determinadas fases do jogo. O papel do gabinete liderado por Rui Silva tem duas vertentes: o estudo dos adversários e o estudo da própria equipa do FC Porto (ver peça à parte). Na primeira vertente, tanto se observa adversários nacionais como estrangeiros, tendo como referência a agenda competitiva do FC Porto, elaborando-se relatórios que depois chegam às mãos do treinador. Dado o conhecimento da matéria de André Villas-Boas, é de crer que o gabinete de observação assuma um papel ainda mais importante.
O estudo dos adversários implica, antes de mais, um conhecimento profundo da própria equipa do FC Porto, especialmente dos processos utilizados. Porquê? Porque a observação das outras equipas é sempre feita em função da maneira de jogar do FC Porto. Quer isto dizer que um relatório elaborado por Rui Silva só serviria para o FC Porto e não para outra equipa qualquer. Recorrendo ao método de observação que esteve em vigor durante as últimas épocas, e que poderá ser retocado num ou noutro ponto, dependendo da tal colaboração com André Villas-Boas, o estudo dos adversários obedece a três fases: o primeiro jogo é visto por um elemento do gabinete; o segundo é visto por Rui Silva; o terceiro é observado por um adjunto. Para além disto, há ainda o recurso ao vídeo.
Elaborado o relatório final, a informação chega aos jogadores através do vídeo, para uma melhor assimilação por parte dos receptores, mais real do que por intermédio da escrita.
Tomaz Andrade n'OJOGO
Engenheiro informático de formação, a paixão de Rui Silva pelo futebol levou-o a tentar uma experiência no Leixões, na época de 2004/05, quando José Gomes era o treinador da equipa. Percebendo as lacunas e necessidades de uma área muito específica, desenvolveu um software de análise dos jogadores, socorrendo-se da formação informática. José Gomes gostou e Jesualdo Ferreira, ainda no Braga, também. Daí nasceu a ligação entre ambos e a entrada de Rui Silva no FC Porto na época de 2006/07. De trato simples, Rui Silva aprecia a discrição e dela se vale para passar despercebido em diversos palcos mundiais. Tal como aconteceu com André Villas-Boas. Analisar o CSKA foi o trabalho que mais prazer lhe deu. O FC Porto ganhou, claro.
...O método mais utilizado consiste na gravação dos jogos, com diversas câmaras, e na utilização de um software elaborado pelo próprio Rui Silva, que segue os jogadores em todos os aspectos do jogo, como distâncias e velocidades percorridas, passe, análise qualitativa e quantitativa. Os dados são posteriormente analisados e chegam ao treinador, que pode assim corrigir posicionamentos e outros aspectos do jogo junto dos atletas ao longo da semana.
Outra vertente da análise da própria equipa tem que ver com a colocação de Rui Silva nos jogos, sempre numa posição superior, na bancada. Ao intervalo, por exemplo, há conversas entre ele e o treinador destinadas a corrigir alguns aspectos de jogo.
Ciência - O trabalho do engenheiro informático Rui Silva consiste na análise dos adversários e no estudo da própria equipa com o recurso a um software que o próprio criou.
PS - A opinião do Zidane sobre o França x Uruguay
Em relação ao jogo com o Uruguai, que terminou empatado sem golos: “Não houve jogo de equipa. Todas as jogadas nasceram de iniciativas individuais. Cada um procurou fazer a diferença sozinho. Devem pôr o ego de parte e jogar pelo colectivo”. 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A evolução do Villas-Boas como técnico de futebol


"O FC Porto vai ser avassalador" Carlos Gouveia n'OJOGO 
O FC Porto vai ser avassalador e jogar um futebol atractivo. A garantia é de Vítor Frade, antigo adjunto de Bobby Robson que acompanhou de perto a carreira de André Villas-Boas. Conheceu-o quando este tinha apenas 16 anos e não parava de fazer perguntas aos mais velhos. "Tinha sede de conhecimento e raciocinava como os adultos", frisa. A primeira impressão que deixou foi de uma pessoa obcecada por futebol. "Era vizinho de Robson e foi através da sua curiosidade que o conheceu. Interpelava-o com constantes opiniões e conversas que já denotavam uma grande maturidade para quem tinha 16 anos. Era muito curioso e interessado. O Robson passou a levá-lo consigo para as Antas e pediu para ver se lhe arranjavam o que fazer na estrutura. Foi assim que eu, o Mourinho e o Inácio, os adjuntos na altura, o conhecemos", recordou Vítor Frade em conversa com O JOGO. Na altura, não sabia que futuro teria o tal jovem extrovertido, mas Vítor Frade cedo percebeu que poderia tornar-se num caso sério, tamanha era a vontade de aprender. "Já era completamente obcecado pelo futebol, raciocinando ao nível dos adultos. Não era um caso normal. Continuou a evoluir, a estudar e não me admirou que o Mourinho o tenha levado para o Chelsea porque ele só quer os melhores", frisou, recordando que o agora técnico portista conseguiu colocar a Académica a jogar bom futebol. "Estava em último e em muitos jogos fez um futebol vistoso, discutindo partidas com o Benfica e o FC Porto", considerou. Por isso, espera um FC Porto diferente na próxima temporada. "Tenho a certeza de que vou ver o FC Porto praticar um futebol atractivo e eficaz que vai discutir todas as competições. Será um FC Porto avassalador como foi com Robson e Mourinho e como deve ser sempre, independentemente de ganhar ou não os jogos. Fiquei muito satisfeito por vê-lo como treinador do FC Porto", admitiu.
"Pegou na Académica e colocou-a a jogar futebol atraente"
Para reforçar as expectativas que tem em torno do trabalho que Villas-Boas vai fazer no FC Porto, Vítor Frade apoia-se nos meses passados pelo técnico em Coimbra onde não só conseguiu o objectivo principal como, considerou, colocou a equipa a jogar um futebol vistoso. "Costumo dizer que a um talento só falta uma oportunidade e ele é um talento. Conheço-o bem, é um indivíduo com um contacto enorme num contexto onde as coisas se resolvem ao mais alto nível, como acontece no FC Porto. Não é para qualquer um o que ele fez na Académica. Com o devido respeito pelos seus jogadores, mas ele pegou na equipa e colocou-a a jogar um futebol atraente e positivo, alcançando facilmente o objectivo da manutenção."
Além disso, Vítor Frade recorda que Villas-Boas "estava sempre a fazer perguntas a toda a gente porque era muito curioso e interessado". Isto antes de ir "tirar o curso de treinador à Escócia, de ter ido treinar as ilhas Virgens, e de colaborar com José Guilherme no FC Porto. Dos 16 anos até agora tem sido uma constante de curiosidade e competência", destacou o professor da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

"Adjuntos eram excelentes alunos"
Os dois adjuntos que André Villas-Boas fez questão de levar consigo para o FC Porto, Vítor Pereira (que treinou o Santa Clara nas duas últimas temporadas) e José Mário Rocha (que tratou do físico dos jogadores da Académica durante a vigência de Villas-Boas), foram alunos de Vítor Frade na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. "Ambos eram excelentes alunos que se distinguiram muito cedo nas carreiras", recordou. Além disso, acompanhou a evolução dos dois nas camadas jovens dos portistas. Vítor Frade desenvolveu aí "A Periodização Táctica", um método de treino que consiste em distribuir no tempo a aquisição de comportamentos inerentes a uma forma de jogar concreta, com o subjacente arrastamento das dimensões técnica, física e mental, que Vítor Pereira e José Mário Rocha seguiram a determinada altura. Tal como Mourinho, Carlos Carvalhal, Van Gaal ou Cruyff. "O Vítor deu mais nas vistas por ter estado estes anos no Santa Clara enquanto que o Zé Mário tem estado mais recatado, na sombra, embora já tenha sido adjunto do José Couceiro e trabalhado nas camadas jovens do FC Porto. Aliás, não foi por acaso que o André o levou para a Académica", referiu.

Para se ser um treinador de futebol de sucesso

Bom, se realmente pretendes ser um treinador de sucesso:
1) A primeira coisa a fazer é formares-te em Educação Física com uma média alta porque dessa maneira será mais fácil arranjares um clube de topo para estagiares. Enquanto tiras o curso deves ir praticando futebol de salão pelo menos.
2)Depois do curso tirado deves tentar/candidatares-te a estagiar num clube de topo como por exemplo o Barcelona, ou outro qualquer clube grande onde consigas arranjar um conhecimento ( a exemplo do Rui Faria preparador físico que estagiou no Barça antes de ser colaborador do José Mourinho).
O Villas-Boas por exemplo é licenciado mas em estatística, só que teve de encontrar um licenciado em Educação Física e também um ex-jogador (um prático) para colaborarem com ele.
Além disso um curso superior garante-te bagagem científica (não queiras ser um técnico exclusivamente empírico).
3) Convém teres bons conhecimentos de psicologia ligada ao desporto, e se também tiveres umas noções de: nutricionismo e medicina desportiva, ajudam e muito.
4)Depois de te formares deves constituir uma equipa técnica o mais homogénea possível: podes sempre tentar associares-te a um antigo jogador que não tenha a ambição de ser ele próprio treinador,para não te fazer concorrência e de modo a dominares o mundo subterrâneo do futebol.
4) Também precisas de ser um bom comunicador (ter capacidade de argumentação)a fim de conseguires influenciar/convencer/motivar os teus futuros pupilos de que as tuas ideias serão as melhores para eles e levá-los a colaborarem de bom grado contigo.
5) Além disto tb será importante teres capacidade para te impores à Comunicação Social eventualmente adversária e aos próprios adversários (mind games)
6) Entretanto se conseguires granjear algum prestígio, ele irá ajudar-te a fazeres-te respeitar pelos árbitros, o que será meio caminho andado para o êxito.
7) Deves ter sempre presente que o futebol é um desporto de alta competição e por tal motivo muito exigente. Uma excepcional condição física e técnica dos teus pupilos também serão muitíssimo importantes ( condição: sine qua non) para o êxito.
Segunda serie de argumentos - Caro Amigo!
1) Claro que terá de tirar o curso de treinador do I grau e por aí fora até ao último que creio ser o de treinador de IV grau.
Se sugeri o curso de Educação Física é pelo seguinte:
2)Jesualdo Ferreira é licenciado em educação física
3)José Mourinho, o melhor do mundo também. E foi Mourinho quem recentemente sugeriu que se um treinador tiver até conhecimentos sobre nutricionismo e até medicina desportiva, será bom para ele treinador.
3)Existem muitos outros treinadores que são licenciados em Educação Física.
4)Por outro lado também referi que o Villas-Boas é treinador e é licenciado em estatística. O que lhe permitiu ter bagagem para conseguir elaborar relatórios eficazes como observador. Pelo que é importante ter bagagem científica.
5)Sugeri o futebol de salão porque o Bota D'ouro o Fernando Gomes foi no futsal que começou a jogar e a evidenciar-se ainda adolescente (miúdo). Já nessa altura jogava com adultos.
Mais! Os jogadores das equipas de futebol norueguesas devido à intempérie treinam grande parte da época futebol de salão em ginásios com grande aproveitamento. E são equipas difíceis de bater devido à sua excepcional condição física.
6)A condição física no futebol é crucial, preponderante. Já o saudoso Artur Baeta dizia o futebol é 90% transpiração e 10% inspiração.
Para se jogar futebol é necessário ser-se bem musculado, tanto nas pernas como na caixa torácica. Os músculos em esforço consomem oxigénio e por isso é necessário ter um coração forte e uns pulmões desenvolvidos (com grande capacidade de absorção de oxigénio).
Das duas uma: ou se tem formação em educação física, ou se é coadjuvado por um preparador físico competente.
Até o Guardiola treinador do Barça reconheceu recentemente o papel preponderante que o seu preparador físico da equipa teve nos êxitos da equipa de futebol do Barcelona.
Quando eu era miúdo o FC Porto tinha alguns jogadores que eram autenticas lendas do futebol na altura: Barrigana, Araújo, Correia Dias...etc e não ganhavam campeonatos, foi preciso vir o Yustrich e impor disciplina e uma preparação física excepcional para o FC Porto começar a ganhar campeonatos. Estávamos nessa altura há 19 anos sem ganhar nada e foi preciso vir o Homão para começarmos a ganhar.

Terceira série de argumentos - Caro Jovem treinador!
Até para mandar é preciso saber. Confiar (passar cheques em branco)cegamente nos adjuntos não me parece boa política. Além disso o técnico principal deve supervisionar o trabalho de toda a equipa técnica, para isso tem de estar preparado, entenda-se ter conhecimentos sobre o assunto que vai avaliar.
E Amigo! Sempre ouvi dizer: o saber não ocupa lugar!
Por exemplo: como é que poderá avaliar se os adjuntos estão a trabalhar bem se não tiver conhecimentos mínimos sobre o assunto?!
A lei do menor esforço, quase nunca é o melhor caminho a percorrer, a melhor solução. Sei por experiência própria que aquilo que se obtém com esforço, ou seja, quanto maior for o esforço empregue para se obter qualquer coisa, mais saboroso é o resultado no final, quando se atinge o objectivo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Possíveis reforços de quem se fala para o FC Porto

Babá, Djalma  e Klever, três jogadores do Marítimo, todos eles rápidos e tecnicistas.
Então o Kleber parece-me que poderia ser um bom reforço. Pois acho que é um jogador diferente do Falcao e que seria uma boa alternativa ou até para jogarem juntos, possibilitando o ataque dos Dragões dum outro tipo de lance ofensivo.
Walter do Internacional de Porto Alegre é definido como um jogador de raça e tecnicamente desenvolvido que pode jogar em qualquer posição do ataque, e, com boa aptidão para finalizar.
PS - Lima (Belenenses)
Com que então os dirigentes do FC Porto não se interessaram pelo Lima do Belenenses um avançado rápido com bom controle de bola e rematador! Consta-se que ele vai explodir em Braga!

Conselhos cultural e de filiais tomam posse

Depois dos órgãos sociais, hoje é a vez de o Conselho Cultural e o Conselho de Filiais e Delegações tomarem posse. A cerimónia está marcada para as 18h30, no Estádio do Dragão, e vai ter a participação de Pinto da Costa. O Conselho Cultural é presidido por Álvaro Pinto e conta ainda com as presenças de Isabel Pires de Lima, Amândio Secca, Guilherme Macedo, Justino Santos, Fernando Rocha e Fernando Oliveira. O Conselho de Filiais e Delegações é liderado por Alípio Jorge, que vai ter os contributos de Manuela Aguiar, Luzia Godinho e Paulo Teixeira.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A posição de trinco na equipa, Fernando e outro visto por Villas-Boas

Bem mais adepto da posse de bola do que Jesualdo Ferreira, Villas-Boas pretende um meio-campo mais dinâmico, de posições até certo ponto intermutáveis, que vá compensando as subidas de um com as descidas de outro, que se aproxime do ataque e saiba trocar a bola. Nada que, como se pode ler nas páginas seguintes, seja estranho aos próprios princípios do clube desde há mais de uma década.
Outra das convicções do treinador é que a alteração dos hábitos de treino será suficiente. Fernando joga exactamente como Jesualdo Ferreira lhe pedia que jogasse, em contenção, numa zona bem delimitada e sem passaporte para arriscar mais do que uns metros nas áreas proibidas - condições essenciais na função de cobertura, cem por cento posicional, que ocupava no modelo anterior.
Independentemente do que vier a suceder na fase larvar do novo Fernando, o trinco que o FC Porto contratar será um jogador dentro destes parâmetros.
Fernando chegou ao FC Porto aos 19 anos, já internacional sub-20 pelo Brasil, embora ainda na vigência de uma suspensão de um ano por agressão a um árbitro durante o apuramento para o Mundial do Canadá. Chegado de Vila Nova de Goiás directamente para a pré-temporada com Jesualdo, começou por jogar mais vezes a lateral-direito do que na sua posição de origem - na altura, colocada fora do alcance pela presença de Paulo Assunção - e seguiu depois, por empréstimo, para o Estrela da Amadora, onde facilmente blindou o lugar no onze. De regresso ao FC Porto, só depois de chumbada uma primeira experiência com Guarín pôde pegar no leme. Agora terá de aprender a pegar-lhe de outra maneira.
Extracto de José Manuel Ribeiro n'OJOGO 

PS - O ABC dos treinadores à Porto 

André Villas-Boas, Vítor Pereira e José Mário Rocha, três dos cinco elementos da nova equipa técnica dos dragões, foram todos, efectivamente, formados para ser treinadores à Porto. O grande responsável pelo conceito foi Ilídio Vale, antigo coordenador do futebol jovem dos dragões, e actual seleccionador nacional dos sub-19. Havia uma série de requisitos a respeitar, uma ideia de jogo comum e um modelo bem definido. O lema era "sem formar treinadores à Porto, não há jogadores à Porto". Na cerimónia de apresentação como sucessor de Jesualdo Ferreira, mais do que qualquer outra coisa, Villas-Boas destacou a importância de um corpo comum de ideias transversal a toda a equipa técnica. Ideias, na verdade, contemporâneas de Bobby Robson no FC Porto, no longínquo ano de 1994. Nessa altura, o departamento coordenado por Ilídio Vale estabeleceu os requisitos: os candidatos tinham de possuir bons conhecimentos de futebol, muita ambição, grande capacidade de comunicação e sobretudo paixão, bem como o conhecimento do estágio de desenvolvimento dos jovens e, claro, a obrigatoriedade de perfilharem a ideia de jogo defendida pelo clube. Uma regra importante do processo de formação do treinador à Porto era que nenhum podia ser técnico principal sem primeiro ter passado pela experiência de ser adjunto, para garantir plena identificação com o clube. Uma espécie de construção progressiva do conhecimento futebolístico. As excepções, na altura, foram João Pinto e Madjer, integrados directamente como treinadores principais, à semelhança de Pedro Emanuel esta época. Depois, no trabalho de campo, os treinadores obedeciam a um modelo de jogo comum (ver sete princípios à parte), sendo o mais importante a procura e a criação de um jogador agressivo e inteligente, um aspecto mais valorizado até do que a habilidade. A uniformização de métodos de trabalho na busca de um conceito de jogo semelhante a todas as faixas etárias era o grande objectivo. Para isso, havia um documento estipulando situações de treino que todos deviam colocar em prática. Villas-Boas que, ainda na fase embrionária do projecto, foi proposto ao departamento por Bobby Robson veio a calhar. Na altura, Ilídio Vale procurava justamente gente jovem para formar os tais treinadores à Porto. Sem critérios escritos ainda, o vizinho do treinador inglês não teve de passar por grandes testes e quando os candidatos começaram a ser avaliados foi-lhe dada igualdade de oportunidades. Quem o acompanhou na altura, destaca-lhe acima de tudo, o gosto pelo risco e pela experimentação.

Só eram aceites os mais comunicativos e com paixão pelo futebol

Como os responsáveis azuis e brancos entendiam que para formar jogadores à Porto seria preciso ter treinadores à Porto havia requisitos a cumprir para entrar na estrutura. Numa fase inicial era necessário que os aspirantes tivessem bons conhecimentos de futebol, naturalmente, mas que fossem mesmo apaixonados pelo jogo. Tinham de ser muito ambiciosos, ter uma enorme capacidade de comunicação e era fundamental conhecer o estágio de desenvolvimento dos jovens. Se a ideia de jogo dos candidatos fosse distinta da filosofia do clube eram logo colocados de parte. Havia reuniões semanais para garantir uma perfeita harmonia de ideias.
Jogadores inteligentes à frente dos habilidosos
A filosofia implementada na formação do FC Porto ao tempo em que Villas-Boas, Vítor Pereira e José Mário integravam o departamento - na altura coordenado por Ilídio Vale, actual seleccionador dos sub-19 - não descurava, naturalmente, a criatividade, mas preferia privilegiar outro aspecto: a inteligência dos atletas. Formar jogadores inteligentes para um futebol inteligente era o objectivo, a ponto de favorecer essa qualidade em detrimento do talento natural. Os jovens futebolistas eram encorajados a pensar fora das funções que tinham em campo e mesmo do sistema implantado na equipa. Era evitado a todo o custo que ficassem demasiado amarrados a um papel no onze ou crescessem incapazes de assumir as acções de um colega noutra posição, em qualquer momento do jogo. O investimento nesse padrão mental era muito elevado, aliás a defesa do princípio era uma das prioridades do departamento de formação, a par da agressividade, no bom sentido: outra característica essencial nos jogadores.
Popularidade já é evidente
No jogo dos juniores, que também foi seguido com atenção por Manuel Machado (treinador do Guimarães), Villas-Boas distribuiu autógrafos e tirou fotografias com adeptos portistas.

TOMAZ ANDRADE / CARLOS GOUVEIA n'OJOGO

domingo, 6 de junho de 2010

"A minha opinião" por José Peixoto

Senhora da Hora, 04 de Junho de 2010
A minha opinião…
A aposta do Presidente (!?)
Mais uma vez, à  laia de caça talentos, JNPC surpreendeu ao contratar para treinador principal da equipa do FC Porto o jovem (promissor) André Villas-Boas. Dentro do universo azul e branco muita gente ficou cheia de cepticismo em relação a esta aposta, muita gente, também, ficou cheia de curiosidade em ver o trabalho que irá ser desenvolvido e muita outra gente, dentro e fora do nosso universo, diz que acredita no Presidente pois do alto dos seus setenta anos foi capaz de acreditar nas potencialidades dum jovem que, apesar de querer afirmar o seu estilo, próprio e legítimo, bebeu muito do saudoso Bobby Robson e, em particular, do special one José Mourinho. Depois aparecem os críticos, os invejosos, as aves agoirentas de penugem vermelha, que acham muito bem na medida em que um treinador sem grande experiência lhes dá, desde logo, garantias de que para o ano vão ser favas contadas…
Sem dúvida que esta contratação é uma aposta de risco. Não o foi a aposta em Mourinho quando JNPC o foi buscar a Leiria no ano da graça de 2002? Deu ou não certo essa aposta e o feeling que o Presidente teve nessa altura? Vamos acreditar no fogo do dragão, aquele fogo em que se têm forjado muitos campeões, cá dentro e fora de portas…
Caros consócios e simpatizantes, adeptos ferverosos deste que é o Melhor clube de Portugal e dos melhores da Europa, acreditem e apoiem o novo treinador, formulem votos de que venha a ter os maiores sucessos pessoais e profissionais para que, assim, possamos ver o reflexo do seu trabalho materializado em brilhantes vitórias e títulos.
O novo treinador, a partir de agora, é o nosso treinador, é o treinador de todos os portistas. No acto de apresentação teve o descernimento feliz de não dizer que o FC Porto, na próxima época, seria campeão. Agora está na moda clonar o Mourinho e dizer: na próxima época seremos campeões nacionais. André Villas-Boas, do meu ponto de vista, mostrou traços de inteligência e, apesar de jovem, alguma maturidade. Disse, mais ou menos isto: o meu compromisso, no FC Porto, é com as vitórias.
Muitas felicidades André e muitos éxitos para o nosso FC Porto!...   
José Peixoto
Sócio 4450 do FCP

Voz aos Treinadores assistentes

05/06/2010
Uma vez apresentado o treinador André Villas-Boas, o www.fcporto.pt dá agora a palavra aos assistentes que compõem a equipa técnica. Vítor Pereira, Pedro Emanuel, José Mário Rocha e Wil Coort falam sobre o novo desafio azul e branco.
 
Vítor Pereira: «Regresso ao clube do coração»
«É o regresso à casa onde me formei como treinador e ao meu clube do coração. Todos aqueles que têm a possibilidade de por cá passar pensam um dia regressar. Deram-me a oportunidade de o fazer e eu quero aproveitá-la, retribuindo com qualidade de trabalho e com títulos. É, obviamente, um momento feliz para mim, mas só o ficarei realmente quando somar vitórias e campeonatos. Só vou sentir-me plenamente feliz quando contribuir para a conquista de títulos. E tenciono fazê-lo num contexto que me agrada, com pessoas que falam a mesma linguagem que eu e num clube que reúne todas as condições para se poder desenvolver um trabalho sério e competente. É também uma oportunidade de valorização, de crescer como treinador.»
Pedro Emanuel: «Equipa técnica motivada»
«O meu pensamento, neste momento, é contribuir da melhor forma, pelo conhecimento que tenho do clube e do plantel, para que esta equipa técnica faça um trabalho consistente e válido, dentro do que é esperado. Em primeiro lugar, é importante construir um grupo forte. Esta equipa técnica está extremamente motivada e identificada com o líder: ao pensarmos todos da mesma forma, é mais fácil trabalhar e fazer passar a mensagem. Este é um clube grande, que pensa sempre em vitórias, por isso vamos encarar cada competição sempre com os objectivos mais altos.»
José Mário Rocha: «É um marco histórico»
«Posso orgulhar-me, porque estou a completar um percurso que começou nos Sub14 do FC Porto, tendo, a partir daí, trabalhado em todos os escalões até atingir a equipa profissional. Julgo que se pode falar num marco histórico a propósito da oportunidade que o FC Porto proporcionou ao André. Villas-Boas e, por arrasto, a mim, depois do trabalho que desenvolvemos na Académica. E o prazer é redobrado, pelo facto de tudo isto acontecer no clube que eu amo.»
Wil Coort: «Novo desafio»
«Estou muito contente por continuar no FC Porto, gosto muito de trabalhar aqui. Este é um grande clube, organizado e com todas as condições para trabalhar. Penso que, com esta equipa técnica, temos em mãos um novo desafio. É muito importante continuar no clube para concretizar o meu objectivo: fazer uma boa formação dos guarda-redes e prepará-los para a primeira equipa.»

Tabela dos jogos da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Jogos do Grupo G
15/06 - 11:00 - Costa do Marfim x Portugal
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

15/06 - 15:30 - Brasil x Coreia do Norte
Ellis Park, Joanesburgo

20/06 - 15:30 - Brasil x Costa do Marfim
Soccer City Stadium, Joanesburgo

21/06 - 08:30 - Portugal x Coreia do Norte
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

25/06 - 11:00 - Coreia do Norte x Costa do Marfim
Mbombela Stadium, Nelspruit

25/06 - 11:00 - Portugal x Brasil
Moses Mabhida Stadium, Durban

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sê bem-vindo, Villas-Boas

Villas Boas o Técnico escolhido para suceder a J. Ferreira.
Apesar de toda a sua competência já reconhecida por grande parte das gentes do mundo do futebol, como ele bem sabe não basta... por isso aproveito aqui estas singelas linhas para da minha parte também lhe desejar toda a sorte do mundo, na difícil tarefa que lhe foi confiada e que agora vai encetar.
Quero chamar a atenção dos portistas que desconfiam que há falta de mérito no Villas-Boas devido à sua ainda pouca experiência, que se trata duma personalidade com bagagem científica, licenciado em estatística e que além da sua competência em assuntos do futebol é um jovem inteligente e um treinador evoluído. Não tendo nada a ver com os treinadores empíricos existentes em Portugal.
Dúvidas - A única dúvida que tenho em relação à capacidade do Villas-Boas para treinar o FC Porto prende-se com o facto de não saber como vai conviver com a facciosa Comunicação Social (benfiquista). Como vai reagir às provocações destes. Se vai conseguir impor-lhes respeito.
E relativamente às arbitragens qual será a sua atitude/reacção quando se aperceber que o clube Azul e Branco é muitas vezes espoliado, prejudicado, alvo de arbitragens grosseiras, quando se aperceber que os árbitros na dúvida decidem sempre contra os Dragões, quando certos árbitros utilizarem dois critérios diferentes nos jogos um contra o FC Porto e outro a favor dos adversários dos Dragões.
PS - Uma sugestão
Dada a conjuntura actual do processo evolutivo dos sub-19 que não é famosa, o Villas.Boas devia também supervisionar a formação principalmente a equipa dos sub-19.

André Vilas-Boas: Ser treinador exige coragem

"Futebol é espectáculo e criatividade, mas também é organização, critério e eficácia. Organização não quer dizer tédio, mas sim disciplina, inteligência, pensamento e conhecimento". A definição é de André Villas-Boas e foi escrita pela mão do próprio nas páginas de O JOGO. Há algo de comum em quase todos os testemunhos que se recolhem junto de quem privou com o novo treinador do FC Porto: gosta de viver, falar e pensar futebol. É um apaixonado pelo jogo e, mesmo que faça questão de sublinhar frequentemente que não vive exclusivamente para ele, não resiste a discuti-lo, a analisá-lo e a decompô-lo com a minúcia de um relojoeiro sempre que a oportunidade se proporciona. O JOGO proporcionou-lhe a oportunidade duas vezes: no Mundial de 2006 e no Europeu de 2008 André Villas-Boas foi nosso colunista e foi nestas páginas que desvendou um pouco da sua personalidade e dos seus conceitos sobre futebol, numa altura em que a carreira de treinador principal ainda era apenas uma intenção. Conceitos como o da importância do treino. "Quando o processo de treino é orientado de maneira correcta e quando a essência do treino é o jogo, no próprio jogo as vitórias acontecem e até parecem fáceis. Depois introduzimos o lado estratégico e específico dessa partida e "afinamos" a equipa para surpreender o adversário", escreveu em 2008, revelando parte do seu método de trabalho e acrescentando que "é importante que os jogadores saibam onde podem criar mais dano e por essa razão a preparação dum jogo tem de ser levada duma forma séria, racional e com total concentração de todos". Ora, o perfeccionismo no treino e a minúcia na preparação dos jogos são precisamente duas das qualidades que lhe atribuem os jogadores que trabalharam com ele. De resto, também revelou nestas páginas algumas diferenças em relação aos conceitos defendidos, entre outros, por Jesualdo Ferreira para o futebol de ataque. Onde uns defendem as transições rápidas, Villas-Boas fala em "organização, criatividade, posse e verticalidade" apesar de admitir que "no futebol há muitas maneiras de se chegar ao sucesso". "Pode ser-se um bom líder e um mau treinador e vencer e pode até ser-se um mau treinador e um péssimo líder e contudo fazer alguma coisa. O que é difícil é ser-se constantemente vencedor. Para se chegar lá é preciso classe, organização, competência e, por vezes, nem isso é suficiente" sublinhava em 2008, muito antes de se adivinhar ao leme do FC Porto. O que já adivinhava, mesmo nessa altura, eram as dificuldades que esperam qualquer treinador de futebol e falava da necessidade de ter... coragem. "Pede-se sucesso instantâneo mas dá-se pouco tempo de vida ao treinador. As exigências são máximas e tudo é criticado, os riscos que se correm são grandes e, portanto, o medo de inovar é enorme. Resumindo, é preciso ter mesmo muita muita coragem". Uma coragem que vai ter o seu primeiro teste de fogo esta tarde, pelas 13 horas, quando André Villas-Boas enfrentar a sua primeira conferência de Imprensa como treinador do FC Porto. Jorge Maia n'OJOGO 
Stop aos malabarismos nas alas - Apesar da maior parte dos conceitos revelados por André Villas-Boas nas crónicas escritas para O JOGO serem mais ou menos genéricos, o técnico revelou algumas ideias curiosas sobre posições específicas. Os alas, por exemplo, merecem-lhe uma atenção particular. "Não há nada mais fascinante do que os duelos entre alas e laterais adversários. Normalmente, o objectivo destes duelos é ter produto final, é ser capaz de passar pelo adversário e encontrar um colega em posição de finalização na grande área, ou então mudar de direcção e vir para dentro rematar. O que não interessa são os malabarismos excessivos. Não interessa parar em frente ao adversário e usar uma parafrenália de adjectivos que lhe dão mais tempo para se recompor, tentar o corte ou pôr a cobertura em posição. Menos interesse têm os malabarismos se apesar de se ter passado pelo adversário e pela sua cobertura, o cruzamento sai para trás da baliza ou o remate é bloqueado porque o defesa teve tempo de reajustar o seu posicionamento". À atenção de Hulk e Varela... 
Defesas Laterais que se complementam - A tendência ofensiva dos laterais e a capacidade que têm para projectar o jogo ofensivo da equipa em profundidade é um dos aspectos mais discutido do futebol actual. André Villas-Boas tem uma visão muito própria sobre o funcionamento ideal desses elementos, pensando os dois em conjunto enquanto peças do bloco defensivo e não como elementos independentes entre si. Nesse sentido, o técnico defende que se privilegie o ataque por um dos lados evitando o risco de desequilíbrios que poderiam resultar do adiantamento de ambos em simultâneo. "O futebol moderno permite constatar dois tipos de comportamentos diferentes nos laterias. Uns, como Bosingwa ou Lahm, estão virados para a profundidade e outros como Paulo Ferreira ou Ooijer garantem o equilíbrio e jogam mais a partir da posição. Normalmente, os dois tipos, os mais posicionais e os mais agressivos, coexistem na mesma equipa, privilegiando-se um dos lados de forma mais agressiva. O risco de projectar os dois ao mesmo tempo no futebol actual é bastante elevado, principalmente quando os adversários, através do estudo antecipado, percebem que podem ter por aí uma saída em transição ofensiva". Para o bloco de notas de Álvaro Pereira. 
Trinco com dinâmica ofensiva - Vilas-Boas tem uma visão muito particular sobre o papel do "pivô defensivo" ou "trinco" Para o novo técnico do FC Porto, é fundamental conseguir tirar o "defensivo" ao pivô, atribuindo-lhe maiores responsabilidades ofensivas. "Um dos dilemas com que se deparam os treinadores que jogam com pivôs defensivos é a liberdade concedida a esse jogador em posse de bola. O ideal será que ele jogue vertical e horizontalmente, que não só divida o jogo de um lado para o outro do campo, mas que tenha a dinâmica para penetrar ou a visão para encontrar o passe de penetração. Depois, em organização defensiva, tem de ser capaz de cobrir os outros dois médios, compensar um lateral subido e ditar momentos de pressão em transição defensiva. O que se pretende é atribuir-lhe mais liberdade de penetração e torná-lo mentalmente mais agressivo. Para isso é preciso mexer na organização defensiva da equipa e criar mecanismos de compensação, é preciso ter coragem, assumir riscos e ser mais ofensivo". Fernando fica avisado. 
O que escreveu André Villas-Boas nas páginas de O JOGO - Definição de futebol - "Futebol é espectáculo e criatividade, mas também é organização, critério e eficácia. Organização não quer dizer tédio, mas sim disciplina, inteligência, pensamento e conhecimento. 
Contrariar defesas zonais - "Em equipas que defendem dessa maneira, a melhor forma de ter sucesso é tentar colocar a bola entre o primeiro e o segundo homem zonal. O importante é que se crie a dúvida sobre quem tem de atacar a bola. Outro truque é fazer o canto curto e arrastar logo dois jogadores 
Auxiliares de arbitragem - "O estado da arbitragem em alta competição é gravíssimo. Os responsáveis que impedem a introdução dos meios audiovisuais como auxílio aos àrbitros devem pensar duas vezes porque sustentar as desculpas no erro humano já não é credível quando esses erros acontecem em catadupa
Processo de treino - "Quando o processo de treino é orientado de maneira correcta e quando a essência do treino é o jogo, no próprio jogo as vitórias acontecem e até chegam a parecer fáceis. Depois, introduzimos o lado estratégico e específico dessa partida e "afinamos" a equipa 
A vertente estratégica - "No futebol actual, a estratégia tem um papel fundamental. É importante que os jogadores saibam onde podem criar mais dano e, por essa razão, a preparação de um jogo tem de ser levada de forma séria, racional e com total concentração de todos 
O sucesso e os falsos profetas - "No futebol há muitas maneiras de se chegar ao sucesso. Pode ser-se um bom líder e mau treinador e vencer e pode até ser-se um mau treinador e um péssimo líder e ainda assim conseguir fazer alguma coisa. O que é muito difícil é ser-se constantemente vencedor (de competições, entenda-se). Para se chegar lá, é preciso classe, organização e competência e por vezes, nem isso é suficiente. São poucos os que vencem e ainda menos os que se conseguem manter na rota do sucesso. Mas, há custa dos que chegam ao sucesso inesperado, temos visto todo o tipo de ideias de quinta categoria ser vendidas como o modelo a seguir 
Exigência e superação - "Pede-se aos treinadores de futebol sucesso instantâneo, mas dá-se pouco tempo de vida aos técnicos. As exigências são máximas e tudo é criticado. Os riscos que se correm são grandes e, portanto, o medo de inovar é enorme. Resumindo, é preciso ter mesmo muita, muita coragem...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Finalmente a confirmação

02/06/2010
COMUNICADO DA FC PORTO - FUTEBOL, SAD
A Administração da FC Porto – Futebol, SAD comunicou esta quarta-feira que chegou a acordo com André Villas-Boas para as próximas duas temporadas. O treinador e restante equipa técnica serão apresentados na sexta-feira, às 13h00, na Sala VIP do Estádio do Dragão.
COMUNICADO
A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, nos termos e para os efeitos do art. 248º nº1 do Código dos Valores Mobiliários, vem informar o mercado que chegou a acordo com o André Villas-Boas, para a celebração de um contrato de trabalho, como treinador da sua equipa principal de futebol, para as épocas desportivas 2010/2011 e 2011/2012.
O Conselho de Administração
Porto, 2 de Junho de 2010

Campeonato Nacional de Juniores - FC Porto 0 SCP 1

Fui esta tarde ao Dragão ver o jogo e meus amigos mais valia ter ficado em casa a descansar, tal a decepção que senti pela forma como a equipa azul e branca jogou. Logo na primeira vez que esta época vi a equipa de sub-19 jogar havia de sentir uma enorme frustração com a exibição dela (equipa).
Francamente, da maneira como a equipa joga e dá mostras de estar orientada, qualquer português minimamente identificado com o futebol fará melhor. Estou convicto que o João Pinto por exemplo faria muito melhor.
É que a equipa pratica um futebol denunciado o que permite ao adversário minimamente atento jogando em antecipação, anular os lances de ataque dos dragões. Depois vejo nestes jovens já muita falta de humildade, dando mostras dum vedetismo que não justificam na prática. Daí o empate (2-2) primeiro com o SLB, e agora a derrota por 1-0 com o SCP.
Pergunto, de que estarão os dirigentes da FC Porto-Futebol,SAD à espera para pôr cobro a esta situação?!


FICHA DE JOGO
Campeonato nacional de juniores, fase final, terceira jornada
3 de Junho de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 7.608 espectadores
Árbitro: António Costa (Aveiro)
Assistentes: Pedro Ricardo e Manuel Garcia 
FC PORTO: Tiago Maia; David Bruno, Ricardo Ferreira, Abdoulaye e Katalin; Ramón, Ricardo Dias «cap» e Sérgio Oliveira; Christian, Pipo e Alex 
Substituições: Alex por Amorim (60m), Sérgio Oliveira por Bacar (71m) e Abdoulaye por Gilmar (79m)
Não utilizados: Rafa, Hugo, Renato e Claro 
Treinador: Patrick Greveraars
SPORTING: Ruben Luís; Cédric Soares, Nuno Reis «cap», Mateus Silva e Gregg Garza; Renato Santos, Renato Neto e Alexis; José Lopes, Amido Baldé e Luís Almeida
Substituições: Alexis por Afonso Taira (55m), José Lopes por Henrique Gomes (65m) e Renato Santos por Zahavi (85m)
Não utilizados: João Figueiredo, André Oliveira, João Freitas e Matheus Coelho
Treinador: Telmo Costa
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Balde (69m)
Disciplina: cartão amarelo para Abdoulaye (70m).