quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pedro Proença desta vez não despiu a camisola do seu SLB


16/04/2014 - Pedro Proença que pretende ser considerado como um juiz do apito impoluto, comportou-se no jogo d'hoje como: o mais rasca, reles e faccioso dos árbitros...! Com uma actuação descarada, influenciou decisivamente o resultado do jogo.
Começo a análise ao jogo pela actuação do juiz do apito, porque Pedro Proença desta vez fez inclinar nitidamente o campo para o lado do clube do seu coração, com uma arbitragem, ia considerar habilidosa, mas foi antes: não isenta, desonesta e descaradamente vergonhosa a prejudicar deliberadamente o FC Porto.
Começou por marcar um penalty muito discutível contra o FC Porto...! Surpreendente para quem não considerou passível de castigo máximo o lance de Alvalade em que Cedric empurra nitidamente por trás o Jackson na grande área do Sporting impedindo-o de consumar a jogada.
Depois foi sempre muito benevolente com as entradas ( a rasgar) ilegais dos jogadores encarnados. Um exemplo: o lance em que Garay pisa deliberadamente o pé de Fernando sem merecer qualquer admoestação por parte de Pedro Proença. Este pareceu de início querer impor disciplina às duas equipas, mas notou-se que os benfiquistas se permitiam discutir as suas decisões chegando a pressioná-lo impunemente. Em contra partida à mínima que qualquer atleta azul e branco fizesse era certo e sabido que seria admoestado com a respectiva cartolina amarela! Pretendeu dar de início a ideia de que iria pôr em prática um critério disciplinador, mas hoje não foi capaz de ser isento e de utilizar o mesmo critério para os jogadores das duas equipas: foi benevolente e permissivo a proteger os benfiquistas e extremamente rigoroso e castigador para os portistas.

De realçar nos dragões a inexperiência de Reyes e a falta de senso de Quaresma que se fez expulsar ao ter a veleidade de discutir as decisões de Pedro Proença, o qual está bom de ver, ao expulsar Siqueira só precisava de ter o mais pequeno pretexto para expulsar um portista e equilibrar o barco. Foi notória também alguma falta de qualidade no jogo individual e de conjunto da equipa portista.

 

BENFICA
FC PORTO
MEIA-FINAL, 2.ª MÃO
317'  Salvio 59'  Enzo Pérez  (pen)80'  André Gomes 
152'  Varela 










Quarta-feira, 16 Abril 2014 20:45
Competição: Taça de Portugal - Estádio: Luz, Lisboa - Assistência:45.380
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda
4º Árbitro: Duarte Gomes Benfica: 1 Artur (90+2'), 14 Maxi Pereira (c), 33 Jardel (78'), 24 Garay, 16 Siqueira (25') (28'), 18 Salvio, 30 André Gomes (81'), 35 Enzo Pérez, 20 Gaitán, 19 Rodrigo, 7 Cardozo
Suplentes: 13 Paulo Lopes, 3 Steven Vitória, 8 Sulejmani, 10 Djuricic, 11 Lima, (66' Rodrigo), 34 André Almeida, (36' Cardozo), 50 Markovic, (90+6' Gaitán)
Treinador: Jorge Jesus

FC Porto: 24 Fabiano, 2 Danilo (48'), 13 Reyes (58'), 22 Mangala (c), 26 Alex Sandro, 25 Fernando, 35 Defour (75'), 16 Herrera (64'), 17 Varela (70'), 9 Jackson Martínez, 7 Quaresma (22') (88')

Suplentes: 41 Kadú, 4 Maicon, 8 Josué, (64' Herrera), 10 Quintero, (82' Reyes), 11 Ghilas (90'), (74' Varela), 20 Carlos Eduardo, 21 Ricardo

Treinador: Luís Castro
 
FC Porto - Site
O FC Porto foi esta quarta-feira afastado da final da Taça de Portugal, ao perder por 3-1 no terreno do Benfica. O 1-0 trazido do Dragão, num encontro em que os azuis e brancos tiveram oportunidade de conseguir uma vantagem muito mais confortável, revelou-se insuficiente. A eliminatória chegou a pender claramente a favor dos portistas, quando Varela empatou a partida, aos 52 minutos, mas depois os lisboetas concretizaram duas oportunidades, as únicas de que verdadeiramente dispuseram no segundo tempo, sendo que uma delas resulta de um penálti "cavado" por Salvio.

A precisar de recuperar da desvantagem de 1-0 trazida do Dragão, o Benfica entrou em campo a pressionar o FC Porto. O primeiro golo surgiu na sequência do segundo remate perigoso da formação da casa, um cabeceamento de Salvio após cruzamento de Gaitan, que ainda bateu no poste, inviabilizando a hipótese de defesa de Fabiano. Quando os Dragões começavam a "esticar" um pouco o seu jogo, o golo sofrido aos 17 minutos foi um rude golpe.

O encontro mudou radicalmente de feição quando Siqueira foi expulso, aos 28 minutos, após ver dois amarelos em três minutos. As duas faltas foram claramente merecedoras de cartões e a saída de jogo só pecou por tardia, pois o lateral esquerdo já tinha sido poupado a um amarelo aos 14 minutos, quando impediu Jackson de prosseguir para a área, num lance em que nem falta foi assinalada. A partir deste momento, os Dragões passaram a controlar esmagadoramente a posse de bola, mas sem conseguir criar grandes lances de perigo, face a um adversário que passou, naturalmente, a privilegiar o equilíbrio defensivo.

O FC Porto não criou perigo nos primeiros 45 minutos, mas começou a segunda parte logo com um aviso de Herrera e, aos 52, Varela fez o 1-1, num lance individual culminado com um remate pelo meio das pernas de Artur. Com este resultado, o Benfica precisava de marcar mais dois golos para avançar para a final, mas os azuis e brancos não tiveram muito tempo para festejar, já que, aos 58 minutos, Salvio enganou Pedro Proença e "inventou" uma grande penalidade. Reyes não atingiu o avançado do Benfica, mas Enzo Pérez não perdeu a oportunidade de recolocar os "encarnados" em vantagem, da marca dos 11 metros.

O 2-1 foi providencial para o Benfica, que assim não necessitou de arriscar mais cedo no encontro em busca de dois golos, quando tinha apenas dez homens. Bastava mais um golo e a aposta continuou a ser em jogar no contra-ataque e no erro do FC Porto, que procurou mais posse de bola e controlo do encontro com a entrada de Josué para o lugar de Herrera, aos 64 minutos. O golo de que os lisboetas precisavam surgiu mesmo aos 80 minutos, num lance individual de André Gomes, quando o jogo parecia "congelado".

Luís Castro ainda arriscou tudo no ataque, com a entrada de Quintero e o posicionamento de Mangala na frente de ataque, mas os Dragões - que terminaram também com dez homens, devido à expulsão de Quaresma, por duplo amarelo - não voltaram a criar ocasiões para chegar ao 3-2, que lhes daria o acesso ao Jamor. Aliás, pouco se jogou a partir do 3-1, devido a uma prolongada invasão de campo e depois com o recurso dos jogadores do Benfica a constantes perdas de tempo. Resta pensar no futuro e o próximo confronto com o Benfica é já a 27 de Abril (18h15), para as meias-finais da Taça da Liga.


5 comentários:

rbn disse...

Uma vergonha!!!

Jogando CONTRA 10 durante 1 hora, e ser eliminado é uma vergonha!!!

Não me venham falar em arbitragem, que não há desculpa!!!

Equipa sem alma, raça, garra, luta, sangue, sem NADA!!!

UMA DESILUSÃO!!!E a jogar assim, vem outra humilhação dia 27 pá taça da treta!!!

Dragaoatento disse...

rbn!
Compreendo a sua frustração que é parecida com a minha, mas além do que refere é um facto insofismável que Pedro Proença foi sempre muito mais rigoroso e predisposto a castigar os portistas do que os benfiquistas.
Os pequenos pormenores dos critérios disciplinares adoptados parecendo que não têm grande influência psicológica na mente dos jogadores porque ao enervar retiram discernimento.

Abraço

rbn disse...

Dragaoatento, independente do árbitro, não há desculpa possível para tão pouca ousadia, tão pouco futebol, tão pouca alma, tão pouco TUDO!!!

Ainda mais a jogar UMA HORA contra 10 jogadores, sendo metade deles suplentes!!!

Não há desculpa!!!

E fico por aqui...

Dragaoatento disse...

Factos:

1 - Parabéns ao Proença pela pior arbitragem que me lembro. 8 jogadores do Porto amarelados. Foi caça ao jogador do Porto toda a 2ª parte.

2 - Penalty inventado, amarelos sempre a condicionar os jogadores do F. C. Porto, Quaresma a ser constantemente agredido e provocado, campo sempre com uma inclinação acentuadíssima proporcionada pelo "o meu querido" e su amante como 4º árbitro, auxiliados pelo Ferrari de Setúbal. Bem sei que a equipa se apercebeu disso e se precaveu, mas que diabo um treinador que se preze s´´o tem é que ir para cima deles e goleá-los, porque eles efectivamente não jogam a ponta dum corno...mas mesmo assim perdemos!
Caricato o facto de Proença fazer de conta que não viu a 2ª falta de Siqueira e ser o seu amante que não conseguiu disfarçar tamanha vergonha.
Recebam-nos bem e andem com eles com paninhos quentes.

Dragaoatento disse...

rbn,

Aceito a sua opinião mas que o Proença teve grande influência no resultado teve. Andou quase todo o jogo a fazer vista grossa às entradas ilegais dos lampiões e por outro lado a intimidar os azuis e brancos com os cartões.
Ninguém nos respeita...! O nosso presidente já não é tão acutilante como era, e depois na federação estão à espera que ele espirre para o sancionar. Entretanto o Burro Carvalho pode dizer o que lhe apetece impunemente! Pelos vistos os calimeros já têm mais influência nos centros de decisão do que nós...!!!

Abraço

Abraço